Segundo a informação da Volvo, a autonomia elétrica dos S60, V60, XC60, S90, V90 e XC90 Recharge, vai aumentar para cerca de 90 km (WLTP) graças à atualização do sistema elétrico: aumento da capacidade da bateria para 18,8 kWh (as versões atuais usam uma bateria de 11,6 kWh) e aumento da potência do motor elétrico traseiro para 145 cavalos – os Volvo híbridos plug-in mencionados utilizam uma arquitetura de tração integral em que o eixo traseiro é apenas movido por um motor elétrico.
Esta atualização também significa que a potência máxima total subiu para 350 cavalos nos modelos Recharge T6 e para 455 cavalos nas Recharge T8, que passaram a ser os Volvo produzidos em série mais potentes de sempre.
Esta atualização traz outra novidade em modelos específicos: o modo “one pedal drive” que já existia no 100% elétrico XC40 Recharge. Um modo que aumenta a regeneração de modo a reduzir a necessidade de o condutor recorrer ao pedal de travão.
Apesar do aumento de potência, a melhoria da capacidade elétrica permitirá, segundo a Volvo, reduzir as emissões em ciclo WLPT em cerca de 50%.
Este reforço da eletrificação é apresentado pela Volvo como mais um passo para o objetivo da marca em ser líder no segmento dos automóveis elétricos premium: “A empresa já anunciou que, a meio da década, pretende atingir 1,2 milhões de viaturas vendidas por ano a nível mundial, com, pelo menos, metade da quota a ser preenchida com modelos 100% elétricos. Em 2030, a Volvo Cars pretende comercializar apenas modelos puramente elétricos”.
Para Henrik Green, Chief Technology Officer da Volvo, “a condução de um modelo plug-in hybrid é um passo intermédio com vista à eletrificação total”, adicionando “este upgrade irá mostrar a muitas pessoas que a condução elétrica é o futuro, e que nos aproximamos da nossa ambição de 2030, onde pretendemos ser exclusivamente elétricos”.