1. The Strokes
Já eram cabeças de cartaz na edição prevista para 2020, quando tinham acabado de editar The New Abnormal, um daqueles álbuns que se ama ou odeia, marcando o final de um hiato de sete anos sem discos de originais. Mas um concerto dos Strokes é sempre garantia de uma festa rock and roll à antiga. Afinal, já lá vão 21 anos desde a poderosa estreia com Is This It, quando temas como Last Nite e Someday se tornaram em clássicos instantâneos. Dia 6, Palco NOS
2. Fontaines DC
Tal como aconteceu com os Strokes há mais de 20 anos, a banda irlandesa é a prova da eterna capacidade de ressurreição do rock. Se o disco de estreia, Dogrel, de 2019, convenceu de imediato a crítica, o seguinte, A Hero’s Death, editado apenas um ano depois, já em plena pandemia, convenceu o público. No início deste ano, mais serenos e seguros do seu valor, lançaram o álbum Skinty Fia. Dia 6, Palco Heineken
3. Florence + The Machine
É um regresso sempre celebrado, a Portugal e ao NOS Alive, o de Florence Welch (com os seus The Machine), verdadeira máquina pop que transforma cada concerto numa espécie de discoteca ao ar livre. Desde a estrondosa estreia com o álbum Lungs, em 2009, com êxitos como Dogs Days Are Over ou You’ve Got the Love, já editou mais quatro álbuns. O novíssimo Dance Fever, lançado em 2022, estará em destaque neste concerto. Dia 7 > Palco NOS
4. Dino D’Santiago
Filho de pais cabo-verdianos, nasceu no Algarve, viveu no Porto e faz agora de Lisboa a sua base, o lugar que, como diz, melhor resume o sentimento global da sua música. Um processo iniciado em Mundu Nôbu, de 2018, e assumido dois anos depois, com o lançamento surpresa de Kriola. No final do ano passado, de novo sem aviso, surgiu Badiu, dedicado ao povo da ilha de Santiago. Entre tradições e futuro, os palcos são, agora, o habitat natural de Dino. Dia 7 > Palco Heineken
5. Metallica
Foi um dos últimos nomes a serem anunciados, mas revelaram-se um verdadeiro trunfo (os bilhetes para dia 8 esgotaram rapidamente). Com 41 anos de carreira, dez álbuns de estúdio e nove Grammy, os Metallica são, na história do rock mais pesado, a banda mais bem-sucedida, com mais de 200 milhões de discos vendidos e sempre reconhecida pelas poderosas atuações ao vivo. E já passou mais de uma década desde a última passagem pelo Passeio Marítimo de Algés… Dia 8 > Palco NOS
6. St. Vincent
A cada álbum, e já vai no sexto, apresenta-se sempre com uma nova sonoridade e um visual diferente. No último, Daddy’s Home, viajou até aos anos 70, não só através do imaginário musical dessa época como das próprias memórias familiares, misturando o funk e a soul de Stevie Wonder ou Sly and the Family Stone, o psicadelismo de uns Pink Floyd, a excentricidade pop de David Bowie ou a doçura folk dos Fleetwood Mac… O estilo de Annie Clark com uma guitarra elétrica nos braços nunca deixa ninguém indiferente. Dia 8 > Palco Heineken
7. Da Weasel
É caso raro, mas um dos grandes cabeças de cartaz dos NOS Alive deste ano é português. O concerto de regresso dos Da Weasel é um dos mais aguardados dos últimos anos e os consecutivos adiamentos só aumentaram a vontade de voltar a ouvir ao vivo clássicos como Dou-lhe Com a Alma, Toda a Gente, Outro Nível, Tás na Boa, Re-Tratamento ou Dialetos de Ternura. Doze anos depois do adeus, nem vale a pena perguntar Adivinha Quem Voltou… Tem tudo para ser um concerto histórico para várias gerações. Dia 9 > Palco NOS
NOS Alive > Passeio Marítimo de Algés, Lisboa > 6-9 jul > nosalive.com