A história dos Divine Comedy confunde-se com a do próprio Neil Hannon, que desde 1989 é o único membro permanente da banda. O primeiro disco, Fanfare for the Comic Muse, foi pouco mais do que um fracasso comercial e, após mais algumas tentativas falhadas, o músico da Irlanda do Norte dispensou a banda e decidiu prosseguir por outro caminho, em direção a territórios mais orquestrais que o haveriam de tornar uma das mais excêntricas e aclamadas figuras da pop britânica.
A partir daí surgiram pérolas como Casanova, A Short Album About Love ou Fin de Siècle, que durante a segunda metade da década de 90 elevaram Neil Hannon ao Olimpo da pop, à custa de um conjunto de canções perfeitas, construídas com arranjos orquestrais que pareciam saídos de outros tempos. Ao todo, os Divine Comedy contam com uma dúzia de álbuns, sendo o mais recente Office Politics, editado em 2019 e no qual revelaram uma nova faceta, mais eletrónica mas não menos pop. É precisamente um resumo desta tão extensa quanto profícua carreira, já com mais de 30 anos, que agora se propõem apresentar ao público português em dois concertos integrados na digressão The Best of The Divine Comedy.
The Divine Comedy > Casa da Música > Av. da Boavista, 604-610, Porto > T. 22 012 0220 > 7 mar, seg 21h > €35 > Aula Magna > Alameda da Universidade, Lisboa > T. 21 011 3406 > 8 mar, ter > €24 a €40
