A presença do realizador espanhol Fernando Trueba e do escritor colombiano Héctor Abad Faciolince, na sessão de abertura, é o grande destaque da Mostra de Cinema da América Latina, no Cinema São Jorge. Nesta quinta, 12, os dois vêm apresentar o filme El Olvido que Seremos, uma adaptação do romance de Faciolince, editado em Portugal com o nome Somos o Esquecimento que Seremos (Quetzal, 2010).
A mostra que, depois de Lisboa, seguirá em março de 2022 para Loulé, tem como filosofia ser representativa de um elevado número de países, exibindo a diversidade da América Latina. Nesse sentido, é uma verdadeira mostra, em que se pode degustar diferentes cinemas que têm a língua castelhana em comum.
Assim, podem ser vistos 12 filmes, de 11 países, entre documentários e ficções. Entre outros, Era Uma vez na Venezuela, de Anabel Rodríguez Ríos, candidato venezuelano ao Oscar para melhor documentário; El Cuento de las Comadrejas, comédia negra do argentino Juan José Campanella; El Agente Topo, vencedor do prémio do público de San Sebastián da chilena Maite Alberdi; Entre Perro y Lobo, documentário ficcionado da espanhola Irene Gutiérrez; Manco Capac, retrato do êxodo rural do peruano Henry Vallejo; Chico Ventana También Quisiera Tener un Submarino, do jovem uruguaio Alex Piperno; Sin Señas Particulares, filme multipremiado sobre uma mãe que busca o filho dado como morto, da mexicana Fernanda Valadez; ou Caminero, uma espécie de autorretrato do pintor chileno Francisco Ariztia.
Mostra de Cinema da América Latina > Cinema São Jorge > Av. da Liberdade, 175, Lisboa > 9-12 dez, qui-dom > €3,50 > programa completo mcal2021.casamericalatina.pt