Depois de no ano anterior se ter realizado numa “versão adaptada” aos tempos de pandemia, o Santa Casa Alfama regressa ao seu formato habitual. Não sendo, ainda, totalmente como era, pois os lugares serão todos sentados e as máscaras obrigatórias, já é, de novo, o festival como sempre foi, com espetáculos espalhados pelas “igrejas, coletividades e outros locais de Alfama”, como realçou à VISÃO Luís Montez, da promotora Música no Coração que, desde 2013, organiza este “segundo Santo António”, como é conhecido no bairro o Santa Casa Alfama.
Ao todo, serão dez os palcos em funcionamento, situados em locais tão icónicos como o Museu do Fado, o Largo do Chafariz de Dentro, o Grupo Sportivo Adicense, as igrejas de Santo Estêvão e de São Miguel, a Sociedade Boa-União, o Largo de São Miguel, o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, o Auditório Abreu Advogados ou o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, que no sábado, 25, vai receber o momento mais alto desta edição: o concerto de homenagem a Carlos do Carmo, com a participação de Camané, Gil do Carmo, Maria da Fé, Marco Rodrigues, Paulo de Carvalho, Ricardo Ribeiro e Sara Correia.
“Vai ser um momento muito especial, porque todos eles tiveram uma ligação próxima com Carlos do Carmo”, explica Montez, que destaca, ainda, como “outros momentos a não perder” os concertos do “senhor” Camané, de Fábia Rebordão, dos novatos Buba Espinho e Luís Trigacheiro ou a recriação ao vivo do programa televisivo Em Casa d’Amália, com Alexandra, FF, Jorge Fernando, José Gonçalez, Tozé Brito e André Dias. Voltarão, também, as iniciativas Fado à Janela e o Palco do Público, este último instalado no restaurante do Museu do Fado, onde os amadores podem tentar a sua sorte. É caso para se dizer: faça-se barulho, que se vai voltar a cantar o fado.
Santa Casa Alfama > Vários lugares de Alfama > Lisboa > 24-25 set, sex-sáb 18h > €25 e €35 (passe)