Inicialmente previsto para janeiro, mais tarde reagendado para abril e novamente adiado para maio devido à pandemia, o espetáculo “Caixa de Luz” sobe finalmente ao palco do Capitólio. Criado pelo músico e compositor João Gil, como “uma celebração da música, da vida e da palavra”, pretende ser muito mais do que um simples concerto, juntando artes plásticas, música e “alguma conversa”, ao longo de cinco dias de residência artística no Capitólio.
O próprio nome, inspirado numa obra da mulher de João Gil, a artista plástica Ana Mesquita – igualmente autora da cenografia –, é assumido como uma “homenagem aos artistas que, durante a pandemia, nunca deixaram de irradiar a sua luz para o público”. O ponto de partida – e de chegada – será a já vasta obra de João Gil, membro fundador de projetos como Trovante, Ala dos Namorados, Rio Grande e, mais recentemente, Filarmónica Gil, Cabeças no Ar, Baile Popular, Tais Quais e Quinteto Lisboa. “Será uma viagem pelas minhas canções”, diz à VISÃO. “As mais conhecidas, claro, mas também algumas das menos óbvias, que serão intercaladas por histórias, algumas inéditas, que vivi ao longo da carreira.”
A cada dia, João Gil contará em palco com a companhia de um amigo, sempre diferente, que o obrigará a mudar alguns momentos do alinhamento. O primeiro é António Zambujo (nesta quarta, 12), seguindo-se a cabo-verdiana Elida Almeida (qui, 13), Jorge Palma (sex, 14), Carolina Deslandes (sáb, 15) e Ana Bacalhau (dom, 16).
Segundo o músico, depois desta estreia, o objetivo é levar o espetáculo a outros pontos do País, abrindo o palco às vozes de cada um desses locais.
Caixa de Luz > Cineteatro Capitólio > Pq. Mayer, Lisboa > T. 21 138 5340 > 12-16 mai, qua-dom 21h > €15 a €50