1. Orquestra Sinfónica de Lisboa, Centro Cultural de Belém
Tradição mais uma vez cumprida ao som das populares valsas, marchas e polcas que, há cerca de 200 anos, marcam o ritmo da entrada no novo ano. Liderada pelo maestro polaco Sebastian Perłowski e tendo como solista a violinista Ana Pereira, a Orquestra Sinfónica de Lisboa apresenta um programa composto por peças de alguns dos compositores incontornáveis desta quadra (e de sempre), como Rossini, Tchaikovsky, Mendelssohn, Lumbye ou os sempre presentes Strauss I e Strauss II. Centro Cultural de Belém > Pç. do Império, Lisboa > T. 21 361 2400 > 1 jan, sex 11h > €12 a €28
2. Orquestra Sinfónica Portuguesa, Teatros São Carlos e Joaquim Benite
Sob a batuta de Joana Carneiro, a maestrina titular, e direção musical de Antonio Pirolli, a Orquestra Sinfónica Portuguesa começa o ano com o espírito festivo de Viena e a voz feminina e de esperança da soprano Elisabete Matos. Do classicismo de Haydn (Sinfonia nº 22) a trechos da ópera italiana de Ruggero Leoncavallo ou à Abertura em Dó Maior de Schubert, ainda se escutarão obras de Alexander Zemlinsky, Pietro Mascagni e Ottorino Respighi. F.A. Teatro Nacional de São Carlos > R. Serpa Pinto, 9, Lisboa > T. 21 325 3045 / 046 > 2 jan, sáb 11h > €15 a €25 > Teatro Municipal Joaquim Benite > Av. Prof. Egas Moniz, Almada > 3 jan, dom 11h > €8,50 a €17
3. Orquestra Gulbenkian, Fundação Calouste Gulbenkian
É antigo este hábito de dar as boas-vindas ao novo ano com um grandioso concerto de música clássica, como começou a ser feito em Viena, ainda na primeira metade do século XIX. Por essa altura, ainda não eram as composições da família Strauss a ditar o compasso dessas apresentações, também elas desde há muito um clássico desta época um pouco por todo o mundo. Essas só se tornariam moda cerca de 100 anos mais tarde, quando, a partir de 1928, o maestro e compositor Johann Strauss III (neto de Johann Strauss I, filho de Eduard Strauss e sobrinho de Johann Strauss II e Josef Strauss) começou de novo a organizar um concerto de Ano Novo na capital austríaca, o qual se realiza até hoje, tendo-se entretanto transformado uma tradição global.
Em Portugal, um dos concertos mais concorridos nesta época é sempre o da Orquestra Gulbenkian que tem apresentações marcadas para os primeiros dias de 2021. Ao todo, serão três os concertos dirigidos pela jovem, e cada vez mais aclamada, maestrina australiana de origem suíça, Elena Schwarz, e que terão ainda como convidada especial a soprano australiana Siobhan Stagg, durante seis anos a solista principal da Deutsche Oper Berlin e uma das mais belas vozes da atualidade. O programa, como seria de esperar, mantém-se fiel à tradição, incluindo algumas das mais conhecidas peças do repertório romântico, da autoria de compositores como Von Suppé, Delibes, Lumbye, Puccini, Hellmesberger, Lehár Jr, Brahms e, claro, Johann Strauss II. Fundação Calouste Gulbenkian > Av. de Berna, 45 A, Lisboa > T. 21 782 3000 > 6-7 jan, qua-qui 21h, 8 jan, sex 19h > €26 a €40
4. Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
O primeiro concerto de 2021 da Orquestra Sinfónica – num ano em que Itália volta a ser o País-Tema da Casa da Música (já o tinha sido em 2013) -, dá as boas-vindas ao novo ano com as mais conhecidas composições de Johann Strauss. Sob a direção de Martin André, escutar-se-ão as típicas valsas, polcas e marchas do compositor austríaco, como Annen-Polka, op.117, Czardas da ópera Ritter Pázman, Contos dos Bosques de Viena ou Abertura da opereta O Morcego. F.A. Casa da Música > Av. da Boavista, 604, Porto > T. 22 012 0220 > 8, 10 jan, sex 19h30, dom 11h > €18
5. Orquestra Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira
Sob a direção do maestro Paulo Martins, a Orquestra Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira abre o Ano Novo com o tradicional concerto de valsas da família Strauss, polcas, marchas e aberturas de ópera típicas desta época. F.A. Europarque, Santa Maria da Feira > T. 256 370 200 > 3 jan, dom 11h > €5