Com Ozu e Mizoguchi, Akira Kurosawa (1910-1998) completa a tríade sagrada do cinema japonês. Teve um percurso mais longo e produtivo, com cerca de 30 longas-metragens, que influenciaram de forma clara o cinema mundial.
A Leopardo Filmes, que tem usado, com sucesso, os seus espaços como cineclubes, aposta agora em reposições, em cópia restaurada, de grandes obras do cineasta japonês (como recentemente fez de Fellini, Bergman e outros). No total, revisitam-se sete filmes marcantes. Ao ritmo de uma estreia por semana, o ciclo começa com Os Sete Samurais (1954), talvez a mais emblemática das obras do realizador, até por ter inspirado Os Sete Magníficos, de John Sturges.
Segue-se, a 27 de setembro, Yojimbo, o Invencível (1961), filme de samurais, nomeado para os Oscars pelo seu extraordinário guarda-roupa. E, depois, cinco obras inéditas nas salas portuguesas: Viver – Ikiru (1952), a 1 de outubro; A Fortaleza Escondida (1958) e Dodeskaden (1970), a 8 de outubro; O Barba Ruiva (1965) e O Trono de Sangue (1957), a 15 de outubro.
Ciclo Akira Kurosawa > Espaço Nimas, Lisboa > Teatro Campo Alegre, Porto > TAGV, Coimbra > Theatro Circo, Braga > Auditório Charlot, Setúbal > 17 set-21 out