Músico, produtor e fundador da Kongoloti Records, Milton Gulli é também DJ. De ascendência moçambicana, nasceu e cresceu nos subúrbios de Lisboa. Em 2005, foi convidado para vocalista dos Cool Hipnoise, gravando o último álbum da banda de soul funk portuguesa com o mesmo nome (2006) e o hit de rádio Brother Joe. No mesmo ano, Milton e o músico/produtor Gonçalo Oliveira fundaram a Cacique´97, orquestra de 12 elementos ainda ativa.
Milton Gulli é um artista imerso nos sons lusófonos e na cena musical africana contemporânea de Lisboa. Já tocou com Prince Wadada, Kimi Djabaté, Mercado Negro, Marcelo D2 e participou em álbuns de artistas como Rocky Marsiano, IZEM, Sam The Kid, Sagas, entre outros. A viver atualmente em Moçambique, está a terminar o seu primeiro álbum a solo, Quotidiano, com lançamento previsto ainda este ano.
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.