Foi um ano em cheio para os Capitão Fausto, o de 2019, com um disco novo, dezenas de concertos por todo o País e passagem por alguns dos maiores festivais portugueses, que apenas confirmaram o atual estatuto da banda na primeira divisão do pop rock nacional. Para isso muito contribuiuo quarto álbum, A Invenção do Dia Claro, gravado no Brasil e que alargou ainda mais o já bastante amplo universo musical do coletivo composto por Tomás Wallenstein, Domingos Coimbra, Manuel Palha, Salvador Seabra e Francisco Ferreira.
A direção artística e os arranjos musicais do concerto foram concebidos pela banda em parceria com o maestro Martim Sousa Tavares.
Longe vão, cada vez mais, os tempos em que os Capitão Fausto eram reduzidos ao rótulo de “Tame Impala Portugueses”, numa comparação que talvez tenha mais que ver com a contemporaneidade de ambas as bandas do que propriamente com a música. A exemplo do registo anterior, Capitão Fausto Têm os Dias Contados, o novo trabalho valeu-lhes tanto a aclamação do público, com a entrada direta para o primeiro lugar da tabela nacional de vendas e concertos esgotados um pouco por todo o lado, como a da crítica, que incluiu A Invenção do Dia Claro nas listas dos melhores do ano. Agora, é tempo de um novo desafio, materializado na forma de um inédito concerto na companhia da Orquestra Filarmonia das Beiras, com quem vão ampliar a um nível sinfónico o talento pop das suas canções, num espetáculo único que leva ao palco do Campo Pequeno 48 músicos de cordas, sopros e percussão ao lado dos Capitão Fausto.
Capitão Fausto > Campo Pequeno > Pç. do Campo Pequeno, Lisboa > T. 21 799 8450 > 7 mar, sáb 22h > €15 a €25