Há muito que é visita regular dos palcos nacionais, mas cada regresso do músico canadiano a Portugal é celebrado como se da primeira vez se tratasse. Há cerca de dois anos foi protagonista de uma celebrada (e lotada) minidigressão nacional de quatro datas e antes disso, em 2015, viveu um dos momentos mais intensos da já longa relação com o público português quando encheu o Coliseu dos Recreios para um memorável concerto integrado na programação do então denominado Mexefest, que terminou com Patrick Watson de megafone na mão, a cantar no camarote presidencial da velhinha sala lisboeta.
E podíamos ir bem mais atrás, à primeira década deste século, quando por cá se estreou em 2008, à boleia do sucesso do álbum Close to Paradise, editado dois anos antes. Por essa altura, era já uma figura emergente no circuito da música independente, também muito devido à colaboração com a The Cinematic Orchestra (no disco Ma Fleur), para quem coescreveu alguns temas, entre eles o êxito To Build a Home, ainda hoje presença habitual nos alinhamentos dos seus concertos. Mas o amor, esse, não se explica, sente-se. E é disso mesmo que se trata nesta já longa relação entre o público português e Patrick Watson, que já por diversas vezes sublinhou o quanto se sente em casa por cá, onde até já criou uma rede de amigos. Esta não é uma visita qualquer, pois será a primeira em que o músico apresenta ao vivo em Portugal os temas do último disco Wave, editado em outubro do ano passado.
Patrick Watson > Coliseu dos Recreios > R. Portas de Santo Antão, 96, Lisboa > T. 21 324 0580 > 23 fev, dom 21h30 > €28 a €32 > Casa da Música > Av. da Boavista, 604-610, Porto > T. 22 012 0220 > 24 fev, seg 21h30 > €25 a €28