É editora e agência mas, acima de tudo, a Associação Porta-Jazz é um exemplo de resiliência, de vontade e, também, de sucesso na divulgação e na promoção do jazz. Com cerca de uma centena de concertos organizados por ano e mais de 50 discos editados, falar da Porta-Jazz é falar de serviço público. Um trabalho que tem sido celebrado, nos últimos dez anos, num festival que leva o próprio nome da instituição, pelo qual já passaram alguns dos maiores nomes do jazz nacional e internacional.
Neste festival, o jazz não é só para ouvir, também é para dançar, com um baile de lindy hop, marcado para a tarde de domingo, 9, no Foyer do Rivoli, e um DJ set a cargo de Marcos Cruz, para encerrar a noite de sábado, 8, no Café.
A data redonda é a ocasião certa para celebrar tudo isto, com três dias de música distribuída por seis espaços do Teatro Rivoli (do Grande Auditório ao Café). Ao todo, serão 22 as atividades programadas, entre concertos, parcerias entre músicos nacionais e estrangeiros, apresentações de discos, concertos comentados, residências, encontros de escolas de jazz, masterclasses e, claro, muitas jam sessions.
Entre os pontos altos do festival, destaque-se, já nesta sexta, 7, o projeto HVIT (parceria com o Guimarães Jazz que junta o compositor e pianista João Grilo, o artista visual Miguel C. Tavares e dois músicos noruegueses de prestígio internacional, o baterista Simon Olderskog Albertsen e o contrabaixista Christian Meaas Svendsen). Também nesta sexta, acontece o concerto do 10º aniversário do Coreto Porta-Jazz, notável coletivo do jazz nacional, criado no âmbito deste festival. No sábado, 8, é o dia do concerto conjunto do trompetista Peter Evans com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, e da apresentação do novo projeto Implosão, quinteto liderado pelo compositor e trompetista espanhol Ricardo Formoso.
Porta-Jazz > Teatro Rivoli > R. do Bonjardim, 143, Porto > T. 22 339 2200 > 7-9 fev, sex-dom 14h > €7