Desde há muito que o Mimo é uma referência no panorama cultural brasileiro e depois do sucesso da primeira edição em Portugal, no ano passado, parece estar prestes a atingir um estatuto idêntico por cá. O conceito é simples e a exemplo do que acontece no Brasil, onde já ultrapassou a marca de um milhão de espectadores, tendo sempre como cenário cidades históricas como Olinda, Paraty, Ouro Preto, Tiradentes ou Rio de Janeiro, também o programa da edição portuguesa, totalmente gratuita, oferece um vasto programa cultural, reunindo diversas gerações de público em igrejas, monumentos, parques e outros espaços públicos.
Em Amarante, o Mimo passará este ano pelo Parque Ribeirinho, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, as igrejas de São Gonçalo e de São Pedro, o Centro Cultural de Amarante e o Cinema Teixeira de Pascoaes, que vão receber mais de meia centena de atividades, entre música, cinema, workshops, encontros e palestras com os artistas ou sessões de poesia.
No que à música diz respeito, é de destacar a estreia em Portugal de artistas como o brasileiro Jards Macalé, a inglesa ALA.NI, a francesa Anne Paceo e o quinteto franco-etíope Girma Bèyènè & Akalé Wubé. Depois, há ainda os nomes consagrados da brasileira Céu (que chega acompanhada da Nação Zumbi), do português Manel Cruz, do queniano Richard Bona, dos tuaregues Tinariwen ou do lendário músico de jazz americano Herbie Hancock, que vão transformar Amarante numa verdadeira capital da cultura durante três dias.
Uma das novidades deste ano é a ampliação da zona de alimentação. Segundo a organização, o festival contará com uma oferta mais diversificada, que inclui gastronomia japonesa, mexicana, venezuelana, sem glúten ou vegetariana.
Mimo Festival > Centro Histórico de Amarante > 21-23 jul, sex-dom 16h > grátis