Dois anos bastaram para o Festival Forte entrar em definitivo no roteiro internacional dos festivais de música. Quem o diz são publicações de referência como a The Wire, a Trax Magazine ou a bíblia Pitchfork, que, com mais de 200 mil leitores online diários, colocou o Forte entre os 30 melhores do mundo, no seu Guia Anual de Festivais. Um reconhecimento que tem também reflexo na bilheteira, como anunciava a organização há cerca de um mês, quando o público internacional, oriundo de quase 30 países, representava mais de 70% das vendas online. E embora o cenário único do castelo de Montemor-o-Velho seja elogiado por todos, tal reconhecimento só é possível devido ao cartaz, que ano após ano apresenta um verdadeiro alinhamento de luxo, sempre atento às novas tendências internacionais da música eletrónica de vanguarda e da cultura contemporânea.
Com uma lotação diária de apenas cinco mil pessoas, o Forte começa esta quinta, 25, com uma noite dedicada em exclusivo à mítica editora Mute, casa de nomes como Depeche Mode, New Order ou Moby. O seu fundador, o músico e produtor alemão Daniel Miller, será assim um dos nomes em destaque esta noite no palco, por onde irão também passar o compositor australiano Ben Frost e o mítico grupo britânico Cabaret Voltaire, sem dúvida uma das grandes surpresas desta edição. O segundo dia, sexta, 26, está reservado para sonoridades mais industriais de nomes como o do DJ alemão Ben Klock, da produtora americana Rrose ou dos britânicos Trade, uma dupla composta pelos produtores de techno Blawan e Surgeon, que raramente se apresenta ao vivo. E para a última noite, sábado, 27, está programada uma verdadeira maratona musical, ao som de djs como o alemão Konstantin ou o duo canadiano ORPHX, que vão prolongar o festival até ao princípio da noite de domingo.
Festival Forte > Castelo de Montemor-o-Velho > 25-27 ago, qui-sáb 22h > €45 a €95 (passe)