Michael Portillo, jornalista e antigo membro do Partido Conservador britânico, é o cicerone desta série documental que, no primeiro de dez episódios, se centra na forma como a política interna e externa tem moldado a ferrovia, da linha transcontinental da América do Norte à salvação da linha britânica Settle-Carlisle. A aristocracia abastada com vontade de viajar impulsionou a oportunidade de negócio turístico sobre carris.
As luxuosas composições Ghan, na Austrália, e o serviço especial ao Grand Canyon, no Colorado, EUA, são disso bons exemplos. Também a economia mundial (9 mai) beneficiou da via-férrea, por exemplo, no Azerbaijão, o Transcaucasiano transportava petróleo do Mar Cáspio para o Mar Negro. Unindo povos de diferentes etnias e religiões, através de desertos e montanhas, os comboios ajudaram à criação de países (9 mai), sendo necessária a uniformização do tempo nos vários pontos do mundo. A ferrovia como disseminador de ideias culturais, sociais, religiosas e políticas (16 mai) antecipa o episódio dedicado ao Imperialismo (16 mai): Grã-Bretanha, França, Países Baixos, Portugal, Alemanha e Império Otomano usaram o caminho de ferro para fomentar as ambições imperiais em África, na Austrália, na Índia, na China, no Médio Oriente e no Sudeste Asiático.
Grandes Viagens de Comboio > Odisseia > Estreia 2 mai, seg 22h30 (episódio duplo)