O que faria Lupin? Esta é das perguntas mais feitas na série criada por George Kay, em colaboração com François Uzan. Poderá adivinhar quem conhece as histórias dos roubos feitos por Arsène Lupin, personagem dos livros de Maurice Leblanc, criada em 1905. Os restantes ficarão presos aos cinco novos episódios da segunda temporada de Lupin, sinónimo de aventura e mistério.
Há 25 anos, Hubert Pellegrini (Hervé Pierre) acusou o pai de Assane Diop (Omar Sy) de ser ladrão e, agora, raptou o seu filho Raoul (Etan Simon). Vingar-se de Hubert e fazê-lo pagar pelo ultraje é uma missão de vida. Já Hubert, mais do que reaver o colar roubado por Assane, quer mesmo apanhá-lo. Cada um guarda diversos trunfos na manga, e Assane só estremece quando o filho é usado como isco. Guedira (Soufiane Guerrab), o único polícia que consegue descobrir a identidade de Assane, faz jogo duplo: tanto o ajuda a resgatar o filho, como quer entregá-lo às autoridades.
Assane Diop está sempre a pisar o risco. Com ele, o espectador vai pela mão, na incerteza de que vai ser apanhado, mas com uma ingénua admiração por conseguir sempre escapar. Talvez seja pela doçura do sorriso e do olhar de Omar Sy, ator francês de 43 anos, protagonista desta série francesa que se tornou, logo no início de 2021, um fenómeno de audiências e de popularidade. Como série original em língua não-inglesa, Lupin superou a espanhola e planetária La Casa de Papel, tendo sido vista por mais de 76 milhões de subscritores da Netflix (nos primeiros 28 dias de exibição). Não lhe faltam as perseguições de automóveis, os disfarces previsíveis e a ajuda da tecnologia em verdadeiras corridas contra o tempo.
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Lupin > Estreou 11 jun, sex > Netflix