Os dramas da juventude passados em ambiente escolar, centrados na vida dos membros de um grupo de adolescentes, estão, definitivamente, nas preferências das produções das plataformas de streaming. Este ano, já depois de Euphoria (no catálogo da HBO) e de Por Treze Razões (regressou recentemente à Netflix), é agora a vez de a espanhola Elite apresentar a tão esperada segunda temporada, quase um ano depois da estreia. Depois de La Casa de Papel se ter tornado um fenómeno mundial, a transição de um trio de atores para o elenco foi o grande chamariz de Elite – Miguel Herrán e Jaime Lorente, os assaltantes Rio e Denver, mantêm-se na história.
A mistura dos ingredientes certos volta a dar frutos. Os novos oito episódios começam no fim do verão, quando os alunos retomam as rotinas. Passaram três meses desde o assassinato de Marina, irmã do mauzão de Las Encinas, o melhor e mais exclusivo colégio de Espanha – para uns o “paraíso”, para outros “terra dos betos”. Nano está preso, mas o culpado continua à solta – só o espectador sabe quem matou Marina, na investigação permanece o mistério. É através dos interrogatórios policiais, agora em busca de Samuel, desaparecido há 20 horas, que a ficção se passa em diversas linhas de tempo. Christian, que passou as férias na Croácia com a marquesa Carla, está revoltado por não ter contado à polícia tudo o que sabe, mas um acidente de moto vai impedi-lo de repor a verdade. Também há novas personagens, como Valerio, meio-irmão de Lu, com quem tem uma relação incestuosa, e Rebeca, outra rica rebelde. Racismo, homossexualidade, drogas, bullying e discriminação continuam a ser os temas favoritos numa era em que predomina a importância da imagem, em ver e ser visto.
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