“Sempre fomos fortes no têxtil e agora somos os melhores do mundo no calçado.” E, depois de tantos programas de talentos, ora dedicados à culinária ora às grandes vozes, “já fazia falta um programa destes”. Quem fala assim é Paulo Battista, alfaiate e jurado, ao lado de Susana Agostinho, uma referência no mundo dos vestidos de noiva, de Cosido à Mão, o novo programa dos sábados à noite, na RTP1. “Não estamos à procura de criativos, mas sim de costureiros. O melhor costureiro é aquele que faz todo o processo de construção da peça com critério e rigor, desde os moldes à colagem das entretelas até ao passar a ferro”, continua Battista, acrescentando que será rigoroso na avaliação da técnica, sem perdoar pormenores inacabados.
Em cada um dos 13 programas de Cosido à Mão, apresentado por Sónia Araújo, os candidatos terão vários tipos de prova. Na “molde mistério”, a mais rigorosa, são-lhes dados todos os passos que devem seguir e têm de fazer uma peça (um vestido, camisolas, calças, saias, casacos ou camisas). Na “feito à medida”, os 15 concorrentes recebem as medidas de alguém e confecionam a peça solicitada – algo mais criativo, para mostrarem algum arrojo. A prova da transformação vai obrigá-los a pegar numa peça de roupa e a criar outra completamente diferente. Veremos sweat-shirts, camisolas de malha ou pijamas darem coletes, saias e até chapéus. Os desafios de cada eliminatória seguem as tendências da moda. “Vamos ver lingerie, fatos de banho, roupa para cão, assistiremos à conversão de um cortinado em vestido de noiva em apenas cinco horas. Algumas roupas serão mais fashion, outras mais clássicas”, revela Sónia Araújo. “Vai ganhar aquele que conseguir conjugar melhor perfeição, técnica, rapidez e criatividade”, remata. Agora, soltem-se as linhas e as agulhas.
Cosido à Mão > RTP 1 > estreia 28 out, sáb 21h15