1. Filme “The Edge of Heaven”, Fatih Akin
Realizado por Fatih Akin, The Edge of Heaven deu o mote para Interconnectedness, o décimo álbum de Carmen Souza. Além de abordar “a interligação entre as pessoas”, o filme é “político, crítico da sociedade” e “abraça a temática da imigração, da luta por melhores condições de trabalho e o valor que a pátria tem nas nossas vidas”.
2. Compositor Heiner Goebbels
Do compositor alemão, Heiner Goebbels, destaca “a liberdade musical, o estilo provocativo, o spoken word”. Além de trabalhar com grandes orquestras e ensembles, os concertos têm “samples (trechos sonoros) de pessoas a falar”. “São texturas e cores que me interessam muito. A minha música também vive muito de detalhes, desequilíbrios, ambientes. E essa vertente dele inspira-me.”
3. Disco “Big Band”, de Joe Henderson
Ouve muita música instrumental e gosta de músicos “com voz e identidade própria”, como o saxofonista Joe Henderson, que também assina os arranjos do disco Big Band, de 1996, no qual participam Christian McBride e Chick Corea, entre outros grandes nomes do jazz. “É um álbum especial. Os arranjos são incríveis e muito bem-feitos. Lembro-me dele muitas vezes e tenho de o pôr a tocar.”
4. Livraria Foyles Bookshop, Londres
Fica no coração de West End, em Charing Cross Road, esta livraria, aonde Carmen vai ao fim de semana, quando está em Londres. “Gosto muito de ir à Foyles beber um cappuccino com leite de aveia e folhear livros. Tenho liberdade de os ir buscar, ler um bocadinho…” São cinco pisos, divididos por temáticas. “Tem uma energia muito interessante. E, às vezes, há concertos à hora de almoço.”
5. Alpes suíços
Prefere o carro ao avião, não por fobia, mas por ser mais relaxado. “Permite passar por sítios mágicos, como os Alpes suíços, com aquelas montanhas enormes, completamente verdes, e casas de madeira.” Carmen gosta de viver na cidade, “no meio de prédios, trânsito e muita coisa a passar-se ao mesmo tempo”, mas, às vezes, precisa de “sentir calma e paz”.
6. Restaurante O Palácio, Lisboa
“É o sítio aonde gosto de ir para comer aqueles petiscos tipicamente portugueses, que me fazem sentir em casa, como as amêijoas à Bulhão Pato.”