No número 12 do Largo Barão Quintela, entre as ruas do Alecrim e das Flores, já não se veem viaturas vermelhas de socorro, mas sim cocktails, a maioria de autor, servidos num ambiente descontraído, numa sala de grandes vidraças e com muitas plantas. O 18.68, o novo bar do Bairro Alto Hotel, quer ser uma homenagem ao quartel de bombeiros que ali funcionou, sede da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, fundada em 1868 por Guilherme Cossoul e considerada a mais antiga de Portugal.
Na carta, da autoria de Tiago Santos, contam-se 18 cocktails (15 de autor e três clássicos), que se dividem em três categorias. Dependendo da hora do dia, e da noite, há diversas combinações, desde os mais frescos e cítricos, com pouco álcool, aos frutados e encorpados. Os Maçaricos são ideais para um final de tarde – e nada melhor do que a combinação de rum Abuelo Añejo, hortelã, lima e champanhe (€19), para arrefecer o palato. A categoria Cocktails para Harmonizar é pensada para acompanhar uma refeição. Com o passar das horas, a ideia é avançar até ao Rescaldo, onde se encontram os cocktails feitos com vermute, gin, whisky ou rum e bebidas tradicionais portuguesas, como amêndoa amarga, medronho e ginja. O 5 Shot (€14), preparado com um blend de runs, sementes de abóbora, licor Falernum e fermentado kvass, uma bebida muito apreciada na Rússia, é uma das sugestões.

A ementa é da autoria de Bruno Rocha, o chefe de cozinha que assume agora sozinho a parte das comidas do Bairro Alto Hotel (restaurante BAHR, terraço e rooftop), depois da saída de Nuno Mendes. Inspirada na cozinha portuguesa e japonesa, inclui snacks e petiscos para partilhar, de que são exemplo a tosta de salmonete curado, funcho e laranja (€9), o rissol de carabineiro (€9,50) e a barriga de atum, óleo de manjerico e torresmos (€19,50). À prova, há também uma seleção de queijos e carnes curadas, e ainda doces.

18.68 Cocktail Bar > Lg. Barão Quintela, 12, Lisboa > qua-sáb 18h-2h