“Ouçam cantar Lisboa que tem no Fado seu doce trinar”. A capital fez do fado um modo de vida e tornou-se impossível descer as vielas mal iluminadas de Alfama e da Costa do Castelo sem ouvir as notas choradas da Saudade ecoar noite dentro.
A partir desta quarta, 26, a música desce das colinas e chega às águas do Tejo, que é como quem diz ao primeiro andar do restaurante Descarado. Continuando a manter a promessa feita aquando a abertura, “trazer nova vida às Docas de Lisboa”, o Descarado recebe Matilde Cid e António Vasco Moraes, acompanhados de Bernardo Saldanha na guitarra e de Bernardo Romão na guitarra portuguesa, para aquela que se espera a primeira de muitas noites de fado com vista para o rio.
O programa dependerá da inspiração do momento, do ambiente e do espírito do público, como acontece de resto nas casas de fado.
Quem quiser chegar a tempo do jantar, a partir das oito da noite, pode optar por tacos de salmão ou atum (€11), seguidos de tártaro de novilho (€19,50) e de arroz nero de carabineiro com maionese kimchi e salada de alga wakame (€32).
O brinde, faz-se com os cocktails de autor como o Tubarão da Veiga (€9) à base de gin, sumo de limão, xarope de açúcar, smash de pepino e manjericão, ou o Formiga da Costa (€9) feito com mescal, puré de maracujá, sumo de lima, xarope de agave e smash de hortelã.
O concerto, esse, começa só depois do jantar, por volta das 22 horas, porque já se sabe … silêncio, que se vai cantar o fado.
Descarado > Doca de Santo Amaro, Armazém 14, Lisboa > T. 21 397 0109 > ter-qua 12h-1h, qui 12h-3h, sex-sáb 12h-4h > dom 12h-18h