1.“Fa-tal – Gal a Todo o Vapor”
O disco de Gal Costa foi um dos álbuns que acompanhou a sua quarentena. “Acima de tudo, acompanha a minha vida. Conseguiu fazer da escada de serviço do meu prédio, um jardim onde apanhar sol.”
2. Unidxs Pelo Presente e Futuro da Cultura em Portugal
O movimento pautou, inevitavelmente, a sua quarentena. “Num momento inédito de fragilidade transversal a todos os setores da sociedade, evidenciou-se a precariedade do setor da Cultura e das Artes. A noção do público como parte integrante destas reivindicações é essencial. A cultura é de todos. Pesquisem-no, adiram, partilhem-no.”
3. Centquatre-Paris, Paris
Este centro cultural é de visita imprescindível, pela programação e pela arena central, onde todos os dias dezenas de artistas ensaiam de graça. “É uma programação espontânea paralela. Vale a pena assistir.”
4. Filmin
Nesta plataforma, “graças a uma modesta subscrição mensal”, temos acesso por tempo indeterminado à Coleção Realizadoras, 78 filmes dirigidos por mulheres, de Agnés Varda a Alice Rohrwacher e Leonor Teles. “Num momento em que estamos muito dependentes de estímulos que caibam na tela do computador, o rigor e a diversidade da oferta da Filmin é uma excelente alternativa a outros, do género, mais evidentes.
5. Poetria
É paragem obrigatória quando regressar ao Porto, cidade onde nasceu. “Foi nesta livraria que, desde muito cedo, comecei a comprar a poesia e o teatro que me maravilham até hoje”
6. Maria Velho da Costa
Sobre a obra da escritora, falecida em maio passado, diz: “Já ficamos a dever–lhe tudo, por ter escrito a seis mãos as Novas Cartas Portuguesas, mas esta fala de Elvira, a criada das Casas Pardas, também nos deixa uma dívida impagável: ‘Ah que eu possa saber de mim sabendo das coisas’.”