O livro Não é Nada Difícil valeu a Madalena Matoso, pela segunda vez, o Prémio Nacional de Ilustração. Eis os lugares e as referências da ilustradora, cofundadora da Planeta Tangerina
1. Jardim Botânico da Ajuda, Lisboa Madalena Matoso gosta de visitar jardins botânicos. Confessa, aliás, ser um costume de que não abdica quando visita uma cidade. “Gosto de ver ali concentradas plantas de várias partes do mundo.” O Jardim Botânico da Ajuda, criado em 1768, pelo botânico italiano Domingos Vandelli, é um dos seus eleitos. “E ainda tem como brinde uma bela vista.”
2. Álbum African Skies Ouve com frequência o álbum que o trompetista Kelan Phil Cohran e os Legacy gravaram em homenagem ao compositor de jazz Sun Ra, com o qual Cohran tocou na sua Arkestra. “É um disco hipnótico, belo, viciante, assombroso. Tem qualquer coisa de essencial e universal”, diz a ilustradora.
3. Exposição Do Tirar Polo Natural, Lisboa Visitante assídua do Museu Nacional de Arte Antiga, ficou encantada com a atual exposição, Do Tirar Polo Natural, com 100 retratos produzidos em Portugal desde o século XV à atualidade. “Gostei da tentativa de representar alguém que não é só uma cara e um corpo.”
4. Bruno Munari “É o meu herói”, diz Madalena Matoso sobre o artista e designer de comunicação italiano. É de Bruno Munari um dos seus livros ilustrados preferidos, Capuchinho Branco. “Concentra humor e experimentação sem limites.”
5. Desenhos científicos de algas Ver desenhos científicos de algas é um dos seus passatempos favoritos. “Um bom sítio é o site biodiversitylibrary.org”, sugere.
6. Lygia Pape Sobre a artista brasileira Lygia Pape, diz: “Encanta-me a geometria dos seus trabalhos. Nunca se torna perfeita, fechada, nem morta. É como se fosse uma casca de alguma coisa orgânica, viva e complexa.”