É a coqueluche do músico Gimba e da sua mulher Tita. Aberto em dezembro do ano passado, o Clube Royale junta bar, sala de chá, cafetaria, soirées, tertúlias e oficinas. Quer isto dizer que onde se confecionam bolos caseiros e se bebe um gin com framboesas é possível também almoçar ou jantar, assistir a um espectáculo de burlesco ou aprender os passos do lindy hop e seguir para casa a horas decentes. Pelo meio há Lola Rola, personagem criada por Tita, que faz da montra o seu palco com música dos anos 50. E do ateliê, que fica nas traseiras, vai sair em breve um coleção de camisas, de tecido às florinhas e botões vintage, e as “Noivas de Algodão”, só com organzas, linhos e bordado inglês.
Tita conta a ajuda de Isabelinha na cozinha. “Moramos todos aqui, não é por acaso que escolhemos esta rua para abrir o Clube Royal”, diz. O ambiente faz-se de pormenores, como os móveis, recuperados pela própria, ou o estrado que durante o dia é zona de cafetaria e à noite se transforma em palco. Um sítio para fazer uma festa de aniversário com bolo-surpresa, de onde sai uma menina vestida de rendas, lingerie marota e sapatos vermelhos? Este é o sítio.
Clube Royale > R. Poço dos Negros, 90, Lisboa > T. 93 415 6080 > qua-qui 10h-23h30, sex 10h-1h30, sáb 12h-1h30