A LX Factory recebe a partir desta sexta, 4, a primeira edição do Lisboa Dance Festival, uma iniciativa dedicada à música eletrónica que, além de concertos e atuações de djs, terá também debates, seminários e workshops. Resumo do festival em 7 pontos
1. Quatro salas na LX Factory Durante dois dias, esta sexta, 4, e sábado, 5, o Lisboa Dance Festival vai transformar a LX Factory numa imensa sala de festas que vai receber alguns das maiores figuras da música eletrónica nacional e internacional. Entre concertos e performances ao vivo de nomes como Sven Väth, Motor City Drum Ensemble, Glenn Astro, Daze, Maxim, Moullinex, Xinobi, Niagara, Isaura e Francis Dale ou DJ Ride, as atuações vão distribuir-se pela Fábrica XL, Sala Zoot, Sala BI+CA e Sala Norma Jean.
2. Ministerium Club Além da LX Factory, o festival irá também decorrer no Ministerium Club, no Terreiro do Paço, onde decorrerão as festas afterhours, que irão prolongar a animação noite fora, ao som de Norman Nodge, Amulador e Fusco na sexta, 4, ou de Alex.Do, Shcuro e HNRQ no sábado, 5.
3. Novo disco de DJ Ride Um dos momentos altos do festival vai ser a primeira apresentação ao vivo do novo disco do produtor português DJ Ride, From the Skratch, um álbum de “hip hop eletrónico”, como o próprio o define, que conta com a participação de convidados como Capicua, HMB, Valete ou Dengaz, também presentes neste espetáculo.
4. Além da house e techno Ao contrário do que pode pensar-se, o Lisboa Dance Festival não se limita a estilos como a house e a techno, assumindo-se antes como um “espaço de encontro” das diferentes culturas da música eletrónica, que vai do hip hop às modernas batida afro de Lisboa ou das sonoridades mais experimentais à disco.
5. Os Talks de sábado à tarde Outro dos pilares do Lisboa Dance Festival é a programação de Talks, durante a tarde de sábado, 5, no ACT For All da Lx Factory, com uma série de debates com alguns dos principais divulgadores e pensadores da música urbana nacional, que irão abordar temas como Hip Hop: do underground à força de mercado, O som das periferias e a Batida de Lisboa, Vinil, lojas e a realidade do consumo de música eletrónica, A propagação do sinal: o papel da rádio no mapa musical português.
6. Para quem quer aprender A programação inclui ainda alguns seminários sobre temáticas mais práticas. Quem se queira iniciar no mundo da música eletrónica, poderá aprender aqui como “editar um disco de vinil” ou “abrir e gerir uma editora”. Outro ponto alto do festival serão as masterclasses, três no total, a cargo de DJ Ride (scratch e produção), Slow J (mistura e masterização) e Moullinex (sintetizadores).
7. O mercado Em paralelo com toda a restante programação, estará ainda em funcionamento, durante os dois dias de festival, um mercado de discos e material técnico para djs e produtores, que contará com a presença de lojas de discos, marcas de equipamento musical e das mais importantes editoras nacionais de música eletrónica.