Este é um daqueles projetos em que uma coisa leva a outra. A ligação aos Açores, em particular à ilha de São Miguel, e o gosto pelo artesanato desta região deram forma à DezoitoCinquenta. A marca portuguesa, fundada por Ana Batista com a ajuda da mãe, aposta em cestas, lanternas, candeeiros, floreiras, bases e tabuleiros de vários tamanhos, feitos de vime e criptoméria (madeira ultraleve, existente apenas nos Açores e no Japão). “Nos Açores, há muitos centros de artesanato, mas trabalham os produtos de uma maneira muito tradicional. O que a DezoitoCinquenta fez foi dar um toque de modernidade e de inovação ao que de bom já existia”, explica Ana, estudante de Direito, cujo gosto pela decoração a levou a pensar em objetos e em peças simples, versáteis e sustentáveis para a casa.
Os artigos são feitos por artesãos da ilha, habituados a trabalhar as matérias-primas tradicionais. O vime é plantado, colhido, cozido nas caldeiras das Furnas e descascado por estes mestres, num processo 100% natural, realizado apenas uma vez por ano, entre janeiro e fevereiro. O mesmo acontece com os objetos utilitários em criptoméria que saem das mãos de carpinteiros micaelenses. “As pessoas não imaginam, mas é um material muito leve e mole, que permite fazer várias coisas”, diz Ana, realçando o cheiro a madeira natural e os acabamentos das bases e tabuleiros, por exemplo.
A cesta São Miguel, um dos primeiros produtos da marca, foi inspirada na lancheira que as crianças da ilha usavam. Existe em dois tamanhos e também numa edição numerada, que leva uma chave dourada no fecho em vez do pauzinho. A DezoitoCinquenta aposta ainda na personalização, sendo possível encomendar uma peça no tamanho desejado, tirar ou acrescentar um pormenor. Um serviço apenas possível porque a marca assenta na produção local, em pequena escala, e na proximidade com os artesãos, afinal são eles que sabem tudo sobre esta arte.
DezoitoCinquenta > À venda na conta de Instagram @dezoitocinquenta e em www.facebook.com/dezoitocinquenta