É por um corredor com dezenas de plantas que se entra no antigo Botanista, entre Santos e o Cais do Sodré. Continua a ser um restaurante e pastelaria vegan, agora com o nome Orteá Vegan Collective, para dizer que não está sozinho no número 19C da Rua Dom Luís. Debaixo do mesmo teto estão também a queijaria artesanal Eva, com queijos feitos à base de caju fermentado, e o laboratório de kombuchas Era (antes de comprá-los, pode prová-los no restaurante, fazem parte da carta). Também a mercearia Pistácio, que aposta em artigos de pequenos produtores locais (vinhos, pão, bolachas, frutos secos e leguminosas a granel…), ganhou um cantinho dentro deste coletivo que “nasce da vontade de criar um projeto inovador na alimentação baseada em plantas”, diz Catarina Gonçalves, a proprietária do Orteá Vegan Collective.
No piso térreo, à mesa do restaurante, a refeição pode começar com uma degustação de queijos vegetais (€18), como o Amélia, feito com tomate seco e sementes de séamo pretas. Dependendo do apetite, há bruschettas, sanduíches, bowls, panquecas e pratos com mais substância, como pappardelle caseiro com cogumelos em vinho tinto, avelãs fumadas e trufa (€15) e pad thai com noodles de arroz, tofu, amendoins, coentros e rebentos de soja (€12) para saborear com uma kombucha de ananás dos Açores ou de gengibre e limão (€4,50), por exemplo. Já no primeiro andar fica o novo Pistácio Bistrô, aberto no início de fevereiro, com uma ementa que junta, à mesa, os produtos da mercearia com a criatividade e técnica da cozinha do Orteá.
Catarina Gonçalves acredita que “a comida vegan é saborosa, nutritiva e permite explorar ingredientes e combinações deliciosas”, e disso quer fazer prova em sugestões como o arroz cremoso (€12) de chouriço de soja e castanhas ou nas peras bêbedas (€6) em vinho branco e especiarias com mousse de chocolate branco e queijo azul.
Orteá Vegan Collective > R. Dom Luís, 19C, Lisboa > T. 93 621 7616 > seg-sex 12h-23h, sáb-dom 11h-23h > Bistrô qua-sex 18h-23h, sáb-dom 12h-23h