1. Diogo Vaz
À entrada do Bairro Alto, numa loja com paredes em azulejo e balcão em mármore, a nova chocolataria Diogo Vaz tem uma ligação a São Tomé e Príncipe que sobressai nos candeeiros e painéis decorativos, mas também nas fotografias que ilustram o processo de produção do chocolate.
A sua história começa com a recuperação da roça de Diogo Vaz, em 2005, pela família de Marina Martin, que reabilitou a plantação e a casa colonial, mas também desenvolveu a aldeia. A instalação de uma fábrica permitiu criar um produto 100% produzido em São Tomé, do grão à tablete.
O chocolate é biológico, artesanal e vegan. Com a ajuda de chefes pasteleiros franceses, criaram seis variedades de tabletes, cada uma com sabores e percentagens de cacau (65% a 82%) diferentes: do mais doce e cremoso, com leite de coco, ao mais fumado e intenso, com notas de citrinos, frutos secos e especiarias. Não são adicionados outros ingredientes porque “só assim é possível degustar verdadeiramente o chocolate”, diz Marina.
A Diogo Vaz tem ainda produtos frescos, confecionados a partir do cacau, como trufas, macarons e salame com avelãs. R. de O Século, 13, Lisboa > T. 91 391 2624 > seg-sáb 11h-18h
2. Equador
A chocolataria não será novidade para os lisboetas que, em 2019, viram fechar a sua loja na Rua da Misericórdia. Instalada agora na Rua da Prata, a Equador promete a qualidade garantida desde 2009, quando Teresa Almeida, escultora, e Celestino Fonseca, designer gráfico, quiseram trabalhar o cacau de forma artesanal.
A loja está decorada com móveis de madeira escura, vintage, e focos de luz que iluminam as estrelas da casa. As ilustrações nas paredes e nos embrulhos contam a história da Vila do Lago, criada e imaginada para as lojas e para os produtos da marca.
Os grãos de cacau provenientes da roça de Santo António viajam até à fábrica do Bonfim, no Porto, onde são transformados em bombons, trufas, cacos (pedaços de chocolate partido que se vendem a peso), sombrinhas e pirulitos. Nas tabletes (a partir de €7), os sabores vão dos clássicos chocolate negro com laranja, vinho do Porto, ginja e menta, às combinações inovadoras como pimenta rosa, gengibre, chilli, yuzu ou gin, com intensidades que variam entre os 52 e os 100% de cacau.
“Temos muitos clientes, amantes do chocolate, que voltam porque sabem que a qualidade é garantida e porque têm muita diversidade à disposição”, conta Ana Luísa Pereira, responsável pela loja de Lisboa. A Equador conta ainda com lojas no Porto, em Coimbra e Braga. R. da Prata, 97, Lisboa > seg-sáb 11h-19h