1. PARK
Celebrar o pôr do Sol
Foi a novidade do verão, na capital. Chama-se Park, é um terraço-bar e fica no topo do silo automóvel da Calçada do Combro.
Um verdadeiro jardim suspenso, com as mesas e cadeiras de madeira, rodeadas de canteiros cheios de verde e algumas árvores que, à noite, se iluminam. O jazz, o funk e o soul embalam-nos, enquanto olhamos a (fantástica) vista, com a ponte sobre o Tejo ao fundo. Na lista, há bons cocktails, com e sem álcool, cerveja, vinho a copo, sangria, espumantes, aperitivos, digestivos. E, se a fome apertar, hambúrgueres de atum algarvio, porco alentejano, vaca barrosã, frango do campo ou bacalhau, em pão de alfarroba, acompanhado por um cartucho de batatas fritas às rodelas. Tudo a preços bem simpáticos. À medida que o Sol vai descendo sobre o telhado da Igreja de Santa Catarina, as mesas vão-se enchendo. Mas há muito espaço onde ficar afinal são 500 metros quadrados de área útil. Difícil, mesmo, é ir embora.
PARK
Silo Automóvel da Calçada do Combro, 58 -7.º piso, Lisboa T. 96 642 5607 Seg-dom 12h-2h
2. BAÍA DOS GOLFINHOS
Encontramo-nos em frente do forte?
Quando o relógio marcar as cinco, a festa estará prestes a começar. Primeiro (e sem pressas), aproveite o dia na praia de Caxias. Em seguida, dê dez passos (na verdade, não os contámos, mas o número parece-nos razoável) em direção à esplanada do restaurante Baía dos Golfinhos, em frente do Forte São Bruno, e instale-se numa cadeira, à sombra, ou nos pufes, sobre o relvado. É no alto desta pequena zona ajardinada, em baixo de um grande chapéu de sol branco, com vista privilegiada para o rio, que os djs dão música. Um turno que, todas as quintas-feiras, é garantido por Rita Mendes, Hugo Rizzo, Glender e Richy Rodriguez. Até setembro, serão assim os finais de tarde, de quinta a sábado. Jazz, house ou covers.
A ementa, recheada “maioritariamente” com sabores italianos, oferece uma seleção de pizas, risotos e massas, mas também pode apenas provar as tostas de frango e deliciar-se com uma caipirinha ou sangria.
BAÍA DOS GOLFINHOS
Av. Marginal, Forte de S. Bruno, Caxias, Oeiras Qui-sáb 17h-2h
3. HOTEL MUNDIAL
Terraço sobre Lisboa
Uma visita ao Hotel Mundial, na Praça do Martim Moniz, não pode terminar sem uma subida ao 9.º andar, para uma paragem (que se quer demorada) no Rooftop Bar.
Pode parecer vulgar e repetitivo, mas… e daí? A vista é, de facto, surpreendente, uma das melhores da cidade de Lisboa. Aqui todas as noites são especiais, principalmente as de quinta a sábado, ganhando, durante o tempo mais quente, a presença dos djs Ricardo Guerra, o responsável pelas quintas-feiras, Miguel Cavaco, que ocupa a “cabina” improvisada às sextas, e Nuno Rebelo, aos sábados, a cara do turno das 18 e 30 às 21 e 30. Para as restantes noites, há muitos cocktails na carta. E não se preocupe que o Rooftop Bar só começa a “expulsar” os clientes a partir das 00 e 30.
HOTEL MUNDIAL
Pç. Martim Moniz, 2, Lisboa T. 21 884 2000 Seg-dom 17h-00h30, qui-sáb música com dj’s
4. TEATRO RÁPIDO
Teatro no Chiado
Sandra José, João Ascenso, Pedro Simões e Vicente Alves do Ó são os autores das quatro peças que estão em cena no Teatro Rápido, em Lisboa: C10H14N2, Não Há Culpa, Era Outra Vez. (um conto infantil para graúdos) e As Inbejosas. Sobem ao palco de quinta a segunda, a partir das 18 horas, até ao próximo dia 29. A rapidez é uma das virtudes da casa, bem no coração da cidade, no Chiado. Os espetáculos (maioritariamente para um público adulto) duram mais ou menos 30 minutos, com “intervalo entre eles de igual tempo (ver roteiro teatro, página 25). Pequenas histórias de faz de conta e o fim de tarde ideal, antes de beber um copo nos bares do vizinho Bairro Alto, ou de jantar num dos muitos restaurantes da zona. Os bilhetes custam 3 euros.
TEATRO RÁPIDO
R. Serpa Pinto, 14, Lisboa T. 21 347 9138, 91 028 8377 Qui-seg a partir das 18 horas
5. MUSEU DO ORIENTE
Visitas ao museu
Viaje pela China, Índia, Tailândia, Camboja, Indonésia, Malásia e Turquia durante 60 minutos, sem sair do interior do Museu do Oriente, em Lisboa. As visitas orientadas às coleções permanentes do museu, intituladas Presença Portuguesa na Ásia e Sombras da Ásia, acontecem todas as quintas-feiras. Na primeira exposição, os Descobrimentos e as relações Portugal-Oriente são as temáticas exploradas. Na segunda, os visitantes são convidados a observar as cerca de 200 figuras do teatro de sombras de vários países. Mas, como a comida também é cultura, estas visitas guiadas (que podem ser feitas em qualquer idioma e só se realizam com um mínimo de 25 participantes) terminam com um jantar, no restaurante situado no 5.º piso, em versão buffet. A reserva é obrigatória assim como o pagamento, com 48 horas de antecedência.
MUSEU DO ORIENTE
Av. Brasília, Doca de Alcântara, Lisboa T. 21 358 5200. Qui 19h30, 20h30 €27 por pessoa, €17 até 12 anos
6. MEO OUT JAZZ
Jazz ao ar livre
Os concertos do Meo Out Jazz podem não ter “cabeças de cartaz”, com nomes tão sonantes como os demais festivais de verão, mas têm, pelo menos, o mérito de, desde maio, andarem a animar os jardins, os miradouros e os parques lisboetas. Trata-se de uma parceria entre a empresa Ncs e a Câmara Municipal de Lisboa que tem como objetivo levar (boa) música a espaços ao ar livre, todas as sextas e domingos. Até setembro e pormenor nada irrelevante com entrada grátis. Este mês, às sextas, sempre às 18 horas, atuam Sofia Saragoça & Mark Cain+ Lucky (amanhã, 12, no Hotel Tivoli), Cati Freitas+Pedro Mateus (19, no jardim do Museu de Arte Antiga) e José Dias Quarteto 360+Miguel Sá (26, no Parque Bensaúde). Aos domingos, o fim da tarde começa um pouco mais cedo, às 17 horas, e, no Jardim da Estrela, actuam Groove 4tet+Manaia (14) e Filipe Gonçalves+ Nuno Di Rosso (21) e Tiago Bettencourt Acústico + Dedy Dread & Mr Bird Red Bull Silent Garden (28).
MEO OUT JAZZ
Vários jardins da cidade. Até setembro
7. DELIDELUX
Provas de vinho à beira-rio
Na cafetaria e mercearia Delidelux, perto da estação de Santa Apolónia, um fresquíssimo Solista branco 2012, da Adega Mayor, produzido exclusivamente com uvas da casta verdelho, dá início a mais uma prova de vinhos.
Seguem-se um branco Reserva do Comendador 2011 e três tintos da adega alentejana, sediada em Campo Maior, aqui representada pelo enólogo Carlos Rodrigues, que vai explicando as características de cada um. Desde que abriu, há oito anos, que o Delidelux promove estes encontros à quinta-feira, das 19 às 21 horas, entre o público, conhecedor ou não, e os produtores, sempre acompanhados pelos respetivos enólogos. A pensar nos finais de tarde de verão, à quinta-feira ou nos restantes dias da semana, há um menu de 13 petiscos (os preços variam entre os €2,90 e os €8,80). Das 18 às 23 horas, servem-se, por exemplo, ostras com vinagreta de caril, pimentos padron com queijo de cabra, salada russa com picado de lavagante, carpaccio de novilho com queijo amarelo da Beira Baixa e agrião ou umas amêijoas com pão torrado. Quanto às provas de vinhos, são grátis. Basta inscrever-se no site, através da newsletter, na página do Facebook ou simplesmente aparecer.
DELIDELUX
Provas de vinho até 31 jul, qui 19h-21h (retomam em setembro) Av. Infante D. Henrique, Armazém B -Lj.8, Lisboa T. 21 886 2070 Ter-sex 12h-24h, sáb 10h-24h, dom e fer.
10h-20h
8. FONTE MONUMENTAL ALAMEDA
Espetáculo de água e luz
Vale bem o esforço de estar às 18 horas na Fonte Monumental da Alameda D. Afonso Henriques, momento em que têm início os jogos de água. Adormecida no grande lago que lhe serve de depósito, a água é sugada e injetada para as duas galerias superiores, transbordando, através das 13 janelas, no alto do corpo central, para as grandes taças de queda dupla.
Daqui, corre, primeiro, para o lago superior contracurvado, depois, para o grande lago inferior em forma de elipse, voltando ao ponto inicial. A figura central de um tritão montado num cavalo, ladeado por quatro tágides, parece agora emergir do mar. Ao lusco-fusco, as luzes completam a cenografia, justificando o nome de Fonte Luminosa, como ainda hoje é designada pelos lisboetas (embora a verdadeira fonte luminosa esteja na Praça do Império, em Belém).
FONTE MONUMENTAL ALAMEDA
D. Afonso Henriques, Lisboa Jogos de Água e Luz Seg-dom 12h-15h, 18h-23h (as luzes acendem-se 15 minutos após o crepúsculo solar) Vistas sáb 15h-17h Grátis
9. NOITES DE VERÃO
Música no Chiado
Pelo quarto ano consecutivo, o Jardim das Esculturas do Museu do Chiado é palco de mais uma edição das Noites de Verão. Até final de agosto, todas as sextas-feiras, às 19 e 30, há concertos com entrada livre, de vários estilos e ritmos musicais. A programação, da responsabilidade da associação cultural Filho Único, inclui o fado de Aldina Duarte, os sons da Guiné-Bissau de Braima Galissá e Mû, Tó Tripps e a sua guitarra acústica, as canções de JP Simões, entre outros.
NOITES DE VERÃO
Jul-ago, sex 19h30 Grátis
Museu Nacional de Arte Contemporânea
Museu do Chiado
R. Serpa Pinto, 4 Lisboa T. 21 343 2148
- 12 jul Carlos Zíngaro + Carlos Santos
- 19 jul Aldina Duarte
- 26 jul J. Braima Galissá
- 2 ago Manuel Mota e Afonso Simões
- 9 ago Guilherme da Luz
- 16 ago Tó Tripps
- 23 ago Mû
- 30 ago JP Simões
10. VISITAS CANTADAS
Mouraria e Alfama ao ritmo do fado
Durante o verão, o Museu do Fado e a Associação Renovar a Mouraria propõem uma forma diferente de conhecer as histórias e as gentes destes bairros típicos de Lisboa. São as Visitas Cantadas, um passeio guiado por um residente, durante o qual se escutam também fados alusivos aos locais visitados, interpretados por algumas das vozes mais conhecidas do fado, nestas ruas. O encontro está marcado para as 18 e 30, às quintas e sextas-feiras, na Ermida Nossa Senhora da Saúde, no Largo do Martim Moniz, e, aos sábados e domingos, no Museu do Fado. Com a duração de hora e meia, as visitas são gratuitas e não é necessário fazer reserva.
Basta aparecer à hora marcada.
VISITAS CANTADAS
Jul-15 set, 18h30-20h Grátis
Pontos de encontro:
- Mouraria
- Ermida Nossa Senhora da Saúde, Lg. Martim Moniz, Lisboa (informações Associação Renovar a Mouraria, Beco do Rosendo, 8 T. 21 888 5203, www.renovaramouraria.pt)
- Alfama
- Museu do Fado (Lg. do Chafariz de Dentro, 1 T. 21 882 3470, www.museudofado.pt)