A História nasce no momento em que é inventada a escrita, em 3 000 a.C. Até lá, só havia pré-história. E as histórias, os medos e aspirações, os desejos e o modo de vida eram relatados por desenhos.
São essas imagens, cravadas na rocha, com a forma de plantas, de homens, simples figuras geométricas ou astrais que podem hoje ser vistas no Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do Tejo, em Vila Velha de Ródão.
Entre as Portas de Ródão e a barragem de Fratel há 40 quilómetros de margens do Tejo onde residem, há anos infindáveis, mais de 20 mil gravuras do pós-paleolítico.
Estão esculpidas em 1 500 rochas de um lado e do outro do rio, mas longe da vista desarmada, já que a maioria (mais de 90%) se encontra. debaixo de água.
Este museu submerso (com obras visíveis apenas na área de Perais e a jusante da barragem de Fratel) forma um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítico da Europa e é isso mesmo que o Centro de Interpretação da Arte Rupestre pretende dar a conhecer ao público.
No espólio do centro encontra-se o fóssil de um dente de elefante, vestígios de fauna e ainda alguns artefactos humanos.
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA ARTE RUPESTRE DO VALE DO TEJO
Largo do Pelourinho, Vila Velha de Ródão.
T. 272 540 300
Ter-Sex 9h-12h30 e 14h-17h30
Sáb 10h-13h e 14h-18h
Adultos €1, Crianças (<12 anos) e Seniores €0,50