Os especialistas consultados pelo Governo foram ao Infamed defender, esta segunda-feira, uma “descida muito significativa” dos principais indicadores epidemiológicos do País (novos casos, mortes, hospitalizações em enfermaria e em cuidados intensivos). O destaque vai para a incidência de novas infeções por cem mil habitantes, que “consolidou a sua descida”, nas palavras do diretor de serviços de informação e análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos. Um decréscimo sentido em todas as regiões portuguesas e em todas as faixas etárias.
Esta semana, 104 concelhos portugueses deixaram de estar num nível de risco “extremamente elevado”, ou seja, com uma incidência de pelo menos 960 casos por cem mil habitantes. Nesta situação, agora há 15 municípios.
Os concelhos com maior transmissão ativa encontram-se em Lisboa e Vale do Tejo, no Centro e no Alentejo. O Norte tem agora uma incidência de “aproximadamente 240 casos por cem mil habitantes”, o que é “equivalente ao que teria a meio do mês de outubro”, disse, no Infarmed, André Peralta Santos. Já a Grande Lisboa “está um pouco abaixo dos 480 casos por cem mil habitantes”.
No final de janeiro, na possibilidade de adotar um Cordão Sanitário nos concelhos com uma incidência, em 14 dias, superior a 500 novos casos por 100 mil habitantes traçámos este mapa:
Hoje, as condições desenham um mapa bastante diferente: