Até hoje já foram vacinadas mais de 160 mil pessoas, entre profissionais de saúde e residentes em estruturas residenciais para idosos e estruturas na rede nacional de cuidados integrados, com a ministra da Saúde a anunciar, em conferência de imprensa, ao final da manhã, que se prevê que esta semana termine a vacinação destas estruturas, com exeção das instituições onde há surtos e que ficarão para mais tarde, quando estiverem ultrapassados esses surtos.
Marta Temido afirmou ainda que até ao final deste mês estarão vacinados cerca de 100 mil profissionais de saúde considerados prioritários (do SNS, do Instituto Ricardo Jorge, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, dos hospitais das Forças Armadas, do Instituto de Medicina Legal, dos serviços de saúde prisionais de dos profissionais de saúde de hospitais do setor privado e social que estejam a receber doentes Covid em colaboração com o SNS).
A partir da próxima semana, vão começar a ser vacinados profissionais de emergência pré-hospitalar, bombeiros, forças de segurança e titulares de órgãos de soberania, mas inicia-se também a vacinação, de acordo com o previsto na primeira fase do plano, das pessoas com mais de 50 anos e identificadas como sendo de risco por terem, pelo menos, uma das quatro doenças associadas: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e doença respiratória crónica com suporte ventilatório.
A ministra da Saúde mostrou-se confiante de que será possível acelerar ritmo da vacinação e que o Governo está a trabalhar para atualizar o plano, ainda esta semana, para incluir na vacinação que deverá estar concluída até final de março as pessoas mais de 80 anos e que não estejam em nenhum dos grupos anteriores.
Sobre o intervalo entre as duas doses da vacina, Portugal vai manter os 21 dias recomendados pela Pfizer-BioNTech.