Francisco Ramos, coordenador da task Force para o Plano de Vacinação contra
a Covid-19, fez o ponto de situação das vacinas. Até agora já foi possível inocular (só se consideram vacinadas depois de tomarem a segunda dose) 74 099 pessoas do primeiro grupo, ou seja, profissionais de saúde, profissionais do INEM, Forças Armadas, idosos em lares e da rede de cuidados continuados.
Desde 26 de dezembro, Portugal recebeu 160 mil doses da vacina da Pfizer, sendo que está prevista para hoje a chegada da primeira entrega da vacina da Moderna, 8 400 doses.
Das 160 mil já recebidas, 72 740 estão guardadas para a tomada da segunda dose da vacina que vai ter início a partir do dia 18 de janeiro.
Em relação às doses que se podem tirar de cada frasco, a dúvida tem-se mantido entre as cinco ou as seis, Francisco Ramos, referiu já foi aprovada pela EMA (a agência europeia dos medicamentos) a retirada de seis doses por frasco.
Esta semana vai iniciar-se as distribuição de vacinas pelo hospitais privados que têm doentes Covid-19 e, nas próximas semanas, “a prioridade” vai para os lares de idosos e rede de cuidados continuados, estando previsto para final de fevereiro a conclusão (com exceção dos lares onde houver surtos ativos) desta etapa.
Quanto às pessoas com mais de 50 anos e comorbilidades, que também fazem parte deste primeiro grupo, o coordenador da task force indicou que estão a ser identificadas e que este processo, assim como a marcação para a primeira toma, “decorrerá até final de janeiro”.
Para Francisco Ramos “dificilmente passaremos da primeira fase de vacinação antes do fim do primeiro trimestre”, dado que o “problema é a ausência de vacinas”. No entanto, frisou a boa notícia de que ainda este mês pode ser aprovada mais uma vacina, a da Astra/Zeneca.