Os números das últimas 24 horas não fogem à tendência dos últimos dias. Este sábado, 9, há mais 9478 casos de pessoas infetadas com o SARS CoV-2 e registaram-se mais 111 mortes devido à pandemia de Covid-19.
Segundo os dados da Direção Geral da Saúde (DGS), é o segundo dia com mais mortes – depois de, nesta sexta-feira, 8, se ter ultrapassado a fasquia dos cem óbitos (118, mais 23 do que na quinta-feira), sendo o pior dia desde sempre desde o início da pandemia. Antes disso, o maior número de mortes diárias tinha sido no dia 13 de dezembro, com 98 vítimas.
É ainda o quarto dia consecutivo com números da ordem dos 10 mil infetados diários (ontem foram 10 176), perfazendo em quatro dias mais 39 mil 608 pessoas com teste positivo à Covid-19. O Norte continua a ser a região mais afetada ( 3377 casos), seguido de perto por Lisboa e Vale do Tejo ( 3009) e depois a zona Centro (2074). Seguem-se Alentejo (582), Algarve (326), Açores (67) e por fim a Madeira (43).
Recorde-se que o índice de transmissão (Rt) tem estado a crescer rapidamente e os últimos dados da Direção-geral de Saúde (DGS) indicam que a nível nacional se situa no 1,20 – regressando assim aos valores registados em março, durante a primeira vaga da pandemia.
São valores que levaram já o primeiro-ministro, António Costa, a anunciar ao país que, após a reunião de peritos agendada para terça-feira, 12, no Infarmed, deverá anunciar medidas mais restritivas para todo o país – do género das aprovadas na primavera passada, quando Portugal entrou em confinamento geral. A exceção, desta vez, é que as escolas deverão continuar abertas. “Há grande consenso entre técnicos e especialistas de que não é preciso afetar o funcionamento do ano letivo”, disse.