O outono está aí e, com ele, as manhãs frias, a chuva e o vento que, este ano, além das folhas caídas no chão, levanta inúmeras dúvidas. Se, há um ano, muitos portugueses ignorariam certos sintomas gripais, 2020 e a pandemia Covid-19 vieram alterar o cenário. A cada espirro ou tossidela, há olhares de soslaio e a mesma pergunta paira na cabeça de quase toda a gente: será só gripe ou algo mais?
A preocupação não é infundada, até porque as manifestações clínicas das duas doenças, sobretudo numa fase inicial, são muito semelhantes, e a novidade da situação está a confundir médicos e pacientes. Apesar de a sazonalidade do vírus SARS-CoV-2 ainda não ter sido confirmada, perante o aumento significativo de casos de Covid-19, em toda a Europa, nas últimas semanas, os peritos da Organização Mundial da Saúde recomendam a vacinação contra a gripe sazonal, de forma a evitar casos graves de doença que possam requerer internamento hospitalar e sobrecarregar os serviços de saúde.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde antecipou o início da campanha de vacinação contra a gripe de 15 de outubro para 28 de setembro, disponibilizando dois milhões de doses de vacinas tetravalentes (contra quatro estirpes de vírus da gripe), mais 600 mil do que no ano passado, em duas fases de vacinação, tendo arrancado a primeira na segunda-feira, 28, com 350 mil doses destinadas às faixas prioritárias da população, como residentes em lares de idosos, profissionais de saúde, profissionais do setor social, que prestam cuidados, e grávidas. Na segunda fase, com início agendado para 19 de outubro, serão abrangidas pessoas a partir dos 65 anos ou com doenças crónicas. Para se adquirir a vacina na farmácia, será necessário um atestado médico.
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