“Olhámos duas vezes quando vimos este vórtice porque parece-se tanto com um furacão na Terra”, conta Andrew Ingersoll, da equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia, responsável pela sonda Cassini. “Mas ali estava ele em Saturno, a uma escala muito maior”, acrescenta.
Os cientistas da NASA vão agora estudar o fenómeno, esperando conseguir obter novas informações sobre os furacões na Terra – como se geram e se mantêm.
O Katrina, que em 2005 matou 1700 pessoas à passagem por Nova Orleães, era um furacão de categoria 3, classificação atribuída aos fenómenos com ventos entre 177 e 207 Kms/hora. Os mais fortes, de categoria 5, sopram a mais de 250 kms/hora. O que foi registado em Saturno? Movia-se a 150 quilómetros… por minuto.