“Foi uma maneira inédita de comemorar o Dia Mundial do Livro”, comenta a professora Cidália Teixeira, que nos envia notícias de Faro. Na Escola Básica da Conceição é a primeira vez que participam e os principais dinamizadores foram os meninos e meninas de duas turmas do 4º ano. Graças a eles, a votação decorreu com uma grande adesão.
Também na Escola Básica Miquelina Pombo desde bem cedo que já se votava. As urnas abriram às 10h30 da manhã e era hora do almoço quando a equipa da VISÃO Júnior visitou esta escola em Almada. Ariana Vrabri, Sofia Julião, André Oliveira e Vicente Frutuoso, todos do 4º ano, tomavam conta da mesa de voto. Notava-se muito entusiasmo e nenhum cansaço, mesmo depois da enorme afluência às urnas: “a nossa escola tem mais ou menos 200 alunos e já vieram votar quase todos”, garante Ariana Vrabri.
“Há sempre alguns que preferem brincar e estar no recreio e não querem votar, mas nós não os podemos obrigar”, confessa Sofia Julião, mostrando conhecimento sobre o processo eleitoral.
Logo ao lado, na Escola Básica Integrada António Costa, onde estudam cerca de mil e cem miúdos do 2º e 3º ciclo, há fila para votar. “Acho que a maior parte das pessoas já votou, principalmente os do 7ºano”, conta Bruno Azevedo. Ao lado de Bruno está David Salvé-Rainha, Liliana Prates e Tiago Catarino, o grupo que está agora a verificar os cadernos eleitorais, onde constam todos os nomes dos colegas-eleitores.
David Salvé-Rainha comenta que a campanha, onde os colegas apresentaram os livros-candidatos, e também o dia de hoje, “está a ser importante para toda a gente perceber que votar é um direito.”
De norte a sul participaram cerca de 600 escolas; foram a votos 70 livros, escolhidos pelos alunos numa espécie de eleições primárias, em que participaram mais de 22 mil estudantes, propondo mais de 2 000 livros. Numa escola em Ponte de Lima, houve uma visita especial, em que a política “a séria” se encontrou com o «Miúdos a Votos». Lê aqui.