A aventura de Sofia
É uma menina vulgar, de apenas 15 anos, é alta, um pouco gordinha, mas ágil, tem o cabelo pelos ombros, preto e liso, tem os olhos verdes escuros, a boca é ligeiramente pequena e o nariz é médio em tamanho. É uma menina alegre e sorridente, adora aventuras e novas emoções. O nome dela é Sofia.
Era o dia mais quente de Verão, parecia que o Sol estava a 10 metros do solo, eram quase 14h da tarde.
Quem estava presente era a mãe de Sofia e a Floco-de-Neve:
-Se precisares de alguma coisa, liga-me. – Recomendou a mãe.
-Sim mãe não se preocupe.
-Até logo Sofia – diz a mãe dando um beijo na testa de Sofia.
-Até logo mãe.
Sofia dirigiu-se para a casa de banho, para lavar os dentes, mas quando agarra na escova e a puxa, vê que a escova-de-dentes, está presa ao copo, e o copo está preso ao bidé. Quando olha para trás, fica boquiaberta com o que vê, a parede desaparecera dali, e no seu lugar, havia umas escadas a descer, que pareciam não ter fim. Sofia decide entrar.
E de repente, graças a curiosidade de Sofia, está num mundo completamente diferente do dela, mas completamente igual.
Sofia nesta aventura vai, acompanhada pela Floco-de-Neve, a sua cadela branca.
Mas, quando chega a meio daquele grande túnel, vê uma placa e três botões, amarelo, preto e azul, e a placa dizia “Quem por aqui passar, uma aventura vai achar, mas o botão certo, terá de apertar!”. Sofia não percebeu, mas apertou, o botão amarelo, e de repente ao lado dela aparecem duas portas, ela abre uma, mas apenas há uma parede com água por à frente, e a outra apenas relva fresca, Sofia entra na porta com relva, mas a Floco-de-Neve, começa a puxa-la, pois sabia que ali havia algo fora do normal. Sofia não liga e entra, mas ao seu lado, aparece um monstro, que lhe faz uma adivinha:
-Oque é que de manhã tem quatro patas, à tarde duas e de noite três? Acerta e sais daqui, erra e para sempre ficam aqui!
Depois de muito pensar, Sofia responde com medo:
-O ser humano. De manhã, é quando é bebé e gatinha, à tarde, é quando é adulto e anda cobre as pernas, e à noite, é a velhice quando usa um apoio!
-Aaaah – ruge ele – acertaste, podes sair.
Sofia sai dali e fecha a porta, com toda a força. E entra na outra porta que parecia não ser nada, mas havia a continuação do túnel:
-Anda Floco-de-Neve.
E a Floco-de-Neve, salta para o colo, de Sofia cheia de medo.
Ao entrar na porta, Sofia, vê um anel no chão, apanha-o e guarda-o no bolso, caminhando com mais medo doque no início.
Ao chegar ao fim do túnel, vê apenas um mundo igual ao seu, mas contudo, diferente, prédios altos e direitos, mas estranhos, estradas de carvão preto, mas algo se passava, os habitantes, andavam tristes e desanimados. Até que quando se virou percebeu o porquê, um robô, andava a controlar aquele mundo, obrigando tudo e todos, a fazer oque queria.
Um habitante vem ao encontro dela, acompanhado por uma pobre criança:
-Sofia, por favor, ajude-nos! Só tu nos podes salvar.
-Eu?! – Pergunta admirada.
-Sim, há muito que este povo, e esperava.
-A mim? Porquê?
-Sim. Porque tu tens a alma da princesa, que fugiu dentro de ti.
-Não, isto deve ser um grande engano.
-Não, é real – começa a pobre criança – há cerca de cem anos, aquele enorme robô invadiu o nosso mundo, fazendo oque lhe apetecia, e o rei e a família fugiram, mas foram presos, apenas a princesa conseguiu escapar, refugiando-se em alguém, esse alguém és tu!
-Pronto está bem. Rendo-me, se oque me dizem é verdade, digam-me, oque, tenho de fazer?
Tem de destruir o robô, mas não tenha medo, nós e a princesa, iremos ajudá-la.
Sofia, cheia de medo, lá foi ao encontro do robô, acompanhada pela Floco-de-Neve, o habitante e a criança.
O robô, tinha dez vezes o tamanho de Sofia, era feito de bronze, tinha uma boca enorme, com dentes muito afiados e grandes, os olhos eram grandes e vermelhos rubros, o corpo era rectangular, com um desenho de uma cerra, no topo.
Ao chegarem ao castelo, onde o robô habitava, a Sofia gritou com medo, mas com uma voz, de valente:
-Eh, tu, seu monte de latas, feio!
-Isso foi para mim? – Pergunta ele zangado!
-Sim foi, porquê? Tens problemas?
Sofia, sem mais nada à mão, faz com o anel, um reflexo vindo do Sol, bater no robô, enquanto a Floco-de-Neve, lança um ladrar enorme, e fica do tamanho do robô.
Sofia, sem saber, diz umas palavras que lhe vêm à cabeça, apontando para o robô:
-Aiamara Sagrala Mocalé!
Ao dizer estas palavras, o robô começa a derreter e a princesa sai do corpo de Sofia, e aparece ao lado dela:
-Arababá Cantála! – Diz a princesa, apontando e a coroa, para o robô.
O robô transforma-se em pó muito fino, que o vento, o leva com ele.
-Obrigada Sofia. – Agradece a princesa.
-De nada. Mas não teria-mos conseguido, sem a sua ajuda.
-Mas tu, ajudaste-nos não só a vencer o robô, como também, nos ajudas-te a trazer, a minha família de volta.
-Oquê?
-Olha para trás de ti.
-Obrigado Sofia – agradece o rei – Como recompensa, te darei oque quiseres.
-Só queria voltar para casa.
Ao dizer estas palavras, Sofia estava em casa com a Floco-de-Neve, de volta ao normal, e diz:
-Que aventura, mas é bom estar de volta a casa!
E a Floco-de-Neve, responde com um ladrar.
-Filha acorda. São horas de ir para a escola. – Acorda-a a mãe.
-Sabes mãe, hoje sonhei contigo.
-Foi? Vá, vai te vestir.
Sofia levanta-se, veste-se, e quando vai à casa de banho, e quando puxa a escova-de-dentes, esta está presa:
-Oh não, outra vez não.