Visão Visão
  • Assinar
  • Loja
  • Olá,
  • Sair
  • Entrar
  • Registo
  • Visão
  • Se7e
  • Saúde
  • Verde
  • Exame
  • Exame Informática
  • Júnior
  • JL
  • Visão
  • Se7e
  • Saúde
  • Verde
  • Exame
  • Exame Informática
  • Júnior
  • JL
  • Atualidade na Visão
    • Últimas
    • Política
    • Sociedade
    • Economia
    • Mundo
    • Cultura
    • Ambiente
    • Tecnologia
    • Desporto
    • Saúde
    • Imobiliário
    • História
    • Ideias
    • Fotografia
    • Viagens
    • Lifestyle
  • Opinião na Visão
    • Editorial
    • Crónicas
    • Bolsa de Especialistas
    • Nós Lá Fora
  • Mais na Visão
    • Newsletters
    • Podcasts
    • Oceano de Esperança
    • DESAFIOS
    • Volt
    • Iniciativas
    • VISÃO Brand Studio
    • Edição Impressa
    • Assinaturas
  • Sobre
    • Termos Utilização
    • Contactos
    • Publicidade
    • Ficha Técnica
    • Código de Conduta
    • Estatuto editorial
    • Política de cookies
    • Política de privacidade
  • Assinar
  • Loja

Família

02.01.2020 às 18h08
Teresa Campos
Teresa Campos Jornalista

Chumbar ou aprender, eis a questão

quadro preto ardósia
Ponto de situação: Portugal aparece como um dos países europeus onde mais alunos com 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez. Mas há muitos anos que estudos indicam que a retenção não é mais benéfica para o aluno com dificuldades do que a transição, com apoio, para o ano seguinte. O que fazer para mudar este cenário?
Teresa Campos
Teresa Campos Jornalista

Família

02.01.2020 às 18h08

O tema é alvo da atenção dos estudiosos da Educação há já muito tempo. Uma larga maioria dos estudos publicados sobre esta prática, assim como os inúmeros relatórios internacionais da UNESCO e da OCDE, aponta no sentido da ineficiência da reprovação. E o que argumentam?

Primeiro, e mais importante, que a retenção não ajuda os alunos a recuperar o atraso estrutural nas aprendizagens. Ao ficarem retidos a repetir as mesmas aulas, até podem melhorar pontualmente as notas – e passar à segunda tentativa – mas as dificuldades irão manter-se e manifestar-se novamente nos anos seguintes.

Segundo ponto: ao não ser eficaz, a retenção representa então uma penalização para os alunos, obrigando-os a atrasar um ano e a recomeçar o processo, numa nova turma.

E, por fim: se não produz bons resultados, isso quer ainda dizer que o investimento público destinado à repetição de anos escolares não está a ser bem empregue. Ou seja, não há benefícios educativos a justificar esse custo orçamental.

Ora, a pergunta a que é preciso responder a seguir é simples: se chumbar não é a solução, então o que fazer para lidar com os alunos em dificuldades?

A proposta apresentada pelo Ministério da Educação assenta numa premissa simples: «Não queremos administrativamente diminuir as retenções. Queremos fazer aquilo que é mais difícil, que é agarrar em cada um dos nossos alunos, principalmente aqueles que estão em meios socioeconómicos mais desfavorecidos, em famílias com menos capacidade para os ajudar.» Para tal, avança ainda o ministro Tiago Brandão Rodrigues, o importante é encontrar medidas que possam apoiar o trabalho dos professores e, sempre que necessário, robustecer o corpo docente.

Qual é a perspetiva da Confederação das Associações de Pais?

Este é um dos órgãos com representação no Conselho Nacional de Educação e a sua opinião é comum: «Não se está a dizer que os alunos vão passar mesmo que não saibam, vamos é encontrar instrumentos para eles não ficarem para trás. O princípio parece-nos correto e não faz sentido manter tudo como está», afirma o presidente da CONFAP, Jorge Ascensão. Assim, se há alunos que não conseguem acompanhar a corrida, é preciso fazer um plano de trabalho diferenciado – por exemplo, com apoio ao estudo – que é o que as famílias (que podem!) já fazem ao recorrer a explicações. Resumindo, «O princípio de que se fala é que não podemos deixar nenhuma criança para trás.»

E o que dizem os diretores das escolas?

«Não sabemos em concreto o que o Governo quer fazer, mas as escolas precisam de mais recursos para baixar o insucesso: mais professores, mais técnicos especializados, mais docentes em coadjuvação….», salienta Filinto Lima, diretor da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, para quem uma das formas de o fazer passa pela reorganização da rede escolar.

Em causa estão os Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, esse projeto inspirado numa medida francesa e que foi retomado pela governação há dez anos. A sua filosofia é a de promover uma discriminação positiva para as escolas e populações mais carenciadas, reconhecendo as dificuldades que atravessam, e acreditando que os contextos sociais em que as escolas se inserem podem e condicionam muitas vezes o sucesso educativo. Dez anos depois, ninguém duvida que o percurso destas escolas foi muito positivo.

Palavras-chave:

alunosAprenderChumbosConfederação das Associações de Paisescolasprofessoresretenção
Assine a Revista VISÃO, em digital, por €1 e apoie o jornalismo de qualidade.

ASSINE JÁ

ASSINE JÁ!

CAPA DA EDIÇÃO

VISÃO Júnior de março de 2021

Destaques

Miúdos a Votos

A minha terra

Faz tu mesmo

CAPA DA EDIÇÃO

VISÃO Júnior de março de 2021

Sites do grupo Trust In News
  • Visão
  • Activa
  • Caras
  • Caras Decoração
  • Exame
  • Exame Informática
  • Jornal de Letras
  • Visão Junior
  • Visão Saúde
  • Visão +
  • Visão Se7e
  • A Nossa Prima
Trust in News
  • Termos e Condições de Utilização
  • Política de Privacidadde
  • Política de Cookies
Copyright © Trust in News. Todos os direitos reservados.