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VISÃO Júnior

23.11.2021 às 14h29

Fibonacci, a matemática da natureza

A espiral do Nautilus tem representada a sequência de Fibonacci.
Dia 23 de Novembro celebra-se o Dia de Fibonacci, um grande matemático italiano que viveu na Idade Média, mais precisamente no século XIII

VISÃO Júnior

23.11.2021 às 14h29

Ele era muito talentoso e descreveu uma sequência, chamada hoje de sequência de Fibonacci, em que começando por dois números inteiros, geralmente 0 e 1, cada número seguinte corresponde à soma dos dois números anteriores. Assim: 1,  1,  2,  3,  5,  8,  13,  21,  34,  55,  89 … de forma infinita.

Ele descobriu esta sequência matemática ao calcular o crescimento de uma população de coelhos. O dia 23 de novembro foi escolhido para o homenagear porque corresponde aos quatro primeiro números da sequência (23/11).

Na verdade esta sequência já era conhecida na Antiguidade, embora ele a tenha descrito, e o mais interessante é que podemos encontrá-la em muitos aspetos da natureza, como a disposição dos galhos das árvores, o arranjo das folhas num ramo, as saliências de um abacaxi ou o arranjo das pétalas de flores.

Se transformarmos estes números em quadrados e os dispusermos de forma geométrica, conseguimos traçar uma espiral perfeita, que também é visível em variados organismos, nomeadamente animais.
Vê na galeria alguns exemplos fascinantes da manifestação da sequência de Fibonacci.

A espiral do Nautilus tem representada a sequência de Fibonacci.
O número de filas de brácteas ou “olhos” do ananás formam espirais regulares, umas para a direita e outras para a esquerda. à semelhança do que acontece com a pinha, se contarmos todas as linhas para um lado, obtemos sempre o número 8 ou 13, nunca falha!
A cauda do camaleão quando enrolada forma uma espiral de Fibonacci.
Os arranjos das folhas de algumas plantas em torno do caule são números de Fibonacci. Esta configuração permite que todas as folhas apanhem sol de forma mais uniforme e que a água da chuva se escoe com facilidade.
Se continuassem a crescer indefinidamente, as presas do elefante iam formar uma espiral de Fibonacci. Simon Phelps Photography/ Getty Images
A seqüência de Fibonacci descreve perfeitamente a reprodução das abelhas. Crédito: Anna Reiff / Unsplash
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