No passado dia 15 de agosto, o navio Wakashio partiu-se em dois causando um grande derrame de petróleo nas águas das Ilhas Maurícias. As imagens de satélite foram analisadas, para a Forbes, pela empresa de análise de satélite Ursa Space Systems, de forma a medir a extensão do derrame nas Ilhas Maurícias.
A imagem demonstra a quantidade significativa de petróleo que continuou a ser libertada depois de o navio se ter dividido em dois às 10h14 no dia 15 de agosto, um momento também capturado por satélites, como se pode ver na imagem abaixo.
No dia seguinte (16 de agosto), a ONG local Eco Sud alertou para o risco de um segundo derrame de petróleo, visto que cerca de 90 toneladas de combustível ainda permaneciam a bordo quando as duas partes do navio começaram a separar-se.
As barreiras de proteção à volta do petroleiro não foram suficientes para impedir a redução do fluxo de petróleo para a lagoa que não tinha sido atingida tendo continuado, ainda, a espalhar-se em direção à cidade povoada de Mahebourg.
O petroleiro MV Wakashio, de origem japonesa, seguia rumo ao Brasil quando, no passado dia 25 de julho, encalhou nos recifes de Pointe d’Esny, em frente da costa sudeste das Ilhas Maurícias, libertando mais de 800 toneladas de petróleo para o oceano.