O anúncio feito hoje pela Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD) e pela Rede de Jornalistas para o Ambiente (REJA), responsáveis pela organização do prémio atribuído “aos melhores trabalhos divulgados pelos órgãos de comunicação social e produzidos por jornalistas profissionais” no género grande reportagem.
A distinção deve-se às reportagens “Oito garrafas de plástico para produzir um azulejo que salva o ambiente em Cabo Verde” e “Benvindo, o catador com ‘olho de águia’ para o plástico em Cabo Verde”, publicadas em 01 de julho de 2019, nas quais o jornalista da agência Lusa aborda a recolha de garrafas de plástico ‘pet’ pelo arquipélago lusófono e a transformação em azulejos.
À Lusa, Ricardino Pedro referiu que este é “um prémio muito importante” para si, uma vez que o ambiente é um tema que lhe é querido: “Gosto de fazer estas coisas”, acrescentou.
Ricardino Pedro assinalou a importância da sensibilização da comunidade para o ambiente e as alterações climáticas, em que consequências como a seca afetam, por exemplo, a produção agrícola em Cabo Verde.
Para o jornalista, a reportagem teve um significado especial, uma vez que retrata uma iniciativa ambiental tomada na ilha de Santo Antão, de onde é natural.
Ricardino diz que agora vai analisar como vai poder utilizar parte do valor pecuniário recebido — 60.000 escudos (545 euros) — para ajudar a fábrica ou a pessoa que recolhe as garrafas de plástico na ilha.
O jornalista considera que este é um prémio partilhado com a fábrica MT Segredo Azulejos.
“Disse ao responsável da fábrica que nós ganhámos. Nós todos”, concluiu.
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