A organização internacional de defesa do ambiente WWF, que vai na 9.ª edição, pretende unir todo o mundo no apelo à mudança de comportamentos de modo a travar as alterações climáticas que afetam a biodiversidade e a vida humana.
Em Portugal, entre as 20h30 e as 21h30, o Martim Moniz, em Lisboa, vai ser o centro do “apagão” português, mas nos municípios, 80 monumentos, entidades e 40 empresas que aderiram à iniciativa muitas ações vão marcar a Hora do Planeta.
Mais de 1.200 pontos de referência mundial, como a Torre Eiffel, em Paris, ou a Ponte Golden Gate, em San Francisco, vão apagar as luzes tal como 40 exemplos de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), incluindo a Acrópole de Atenas (Grécia) e o Castelo de Edimburgo (Escócia).
Desde o primeiro “apagão” simbólico em Sydney, em 2007, a Hora do Planeta transformou-se no “maior movimento popular do mundo” com o objetivo de agitar a consciência pública e de levar à ação contra as alterações climáticas tendo chegado a mais de 7.000 cidades em todo o mundo, segundo dados da WWF.
Muitas surpresas
Uma das grandes surpresas deste ano é o aumento do número de eventos e celebrações que cada município decidiu organizar, desde aulas de zumba à luz de velas, passando por corridas noturnas, aulas de yoga, jantares às escuras e até workshops de fotografia noturna.
Embaixadores
A iniciativa da WWF já anunciou alguns dos embaixadores oficiais deste ano, entre eles encontram-se os locutores de rádio Nuno Markl e a Ana Galvão a as apresentadoras de televisão Merche Romero e Maya que se juntam aos já habituais apoiantes Sandra Cóias (atriz), Mário Franco (modelo), Joana Seixas (atriz), Diana Bouça-Nova (apresentadora), Sylvie Dias (atriz) e Beatriz Figueira (atriz) e Quimbé (actor).
A maior surpresa de todas é o conhecido surfista Garret McNamara que se junta à lista de embaixadores portugueses.
O evento
Em 2015 a celebração da Hora do Planeta em Lisboa, de acesso livre a todos os que queiram celebrar a Hora e usar a sua energia contra as alterações climáticas, acontece sábado, dia 28 de Março, a partir das 19h00, na Praça do Martim Moniz e recria uma vila eco-colorida totalmente sustentável – a Glow Village.
Criar energia, sem recurso a eletricidade, para todo o evento é o mote do evento português que marca a 9ª Edição da Hora do Planeta e que utilizará o reflexo das tintas glow – sticks, pulseiras e iluminação – para iluminar a Praça do Martim Moniz e assim criar um foco de luz totalmente sustentável. Pedalar, criar arte, sorrir e dançar por energia é o convite que a WWF faz com o apoio da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.
A Hora do Planeta apelou, especialmente este ano, aos mais novos e contou com Associação de Estudantes do IADE numa pré-ativação do evento, assim os alunos da instituição poderão pedalar durante três dias para angariar energia necessária para iluminar o evento e assim não será necessário recorrera energia eléctrica. Trata-se de um mecanismo chamado “Gerador Humano”, desenvolvido pelo Centro UNESCO Aldeia das Ciências, de Évora.
Através da mensagem usa #oteupoder contra as alterações climáticas, os visitantes da Glow Village poderão ver e participar em demonstrações de dança da escola Jazzy Dance Studios, participar numa aula de Zumba com o apoio do Ginásio Clube Português e, ainda, assistir à criação de murais artísticos com a curadoria da Associação Renovar Mouraria – projecto de sucesso inserido na Freguesia de Santa Maria Maior.
Monumentos
Por todos os cantos do mundo ficarão às escuras alguns dos monumentos mais emblemáticos e Portugal não será exceção: Santuário Cristo Rei, Palácio Nacional da Pena, Palácio Nacional de Sintra, Palácio de Monserrate, Castelo dos Mouros, Museu Eletricidade, Igreja Sra do Bonfim (Chamusca), Castelo de Abrantes, Igreja Matriz de Alvito, Monumento do Emigrante (Boticas), Casa da Torre (Ribeira da Pena), Mosteiro de Landim, Monumento à Liberdade (Grândola), Igreja de Santa Maria do Olival (Tomar), Castelo (Castelo Rodrigo), Mosteiro do Lorvão (Penacova), Ponte de São Roque (Chaves), Castelo de Miranda do Douro, Palácio do Távoras (Mirandela) e o Santuário do Bom Jesus (Braga).