O Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidrelétrico (PNBEPH) e a construção da Barragem de Foz Tua não convencem os ambientalistas e levou-os a pedir uma audiência oficial com o Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Querem sensibilizar o chefe do executivo contra um plano que dizem ser “ambientalmente desastroso, um sumidouro de dinheiros públicos, agravando os objetivos de consolidação orçamental e contribuindo para a continuidade da crise da dívida soberana em Portugal” e apresentar o recém-lançado “Manifesto pelo Tua“, que é apoiado por inúmeras figuras públicas.
“Este plano destruirá os últimos rios selvagens do país, terá uma produção irrisória de eletricidade, agravará em até 16 mil milhões de euros a dívida pública e privada, provocará um aumento nas tarifas de eletricidade e colocará nas mãos da EDP barragens para um período que poderá chegar a 75 anos”, argumentam as organizações não-governamentais do ambiente.
Assinam o comunicado, enviado às redações no final do mês de Abril, as seguintes associações: LPN (Liga para a Protecção da Natureza), GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente), Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), COAGRET (Coordenadora de Afetadas pelas Grandes Barragens e Transvases), SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e FAPAS (Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens).
SAIBA MAIS:
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH)
Os argumentos contra a construção da Barragem Foz-Tua (Programa Biosfera, RTP2):