Olá, bom-dia
Cumpriu-se, nesta semana, um triste aniversário, o do primeiro ano da invasão da Ucrânia pelo Exército de Putin, um homem do século XIX obcecado em transformar-se num czar do século XXI, rodeado de uma elite corrupta e necessitado de vitórias militares, que lhe garantam a sobrevivência. Nesta luta de David contra Golias, um país a leste do Leste da Europa – maior do que qualquer território europeu – persiste e, afinal, resiste. Num só ano, a guerra da Ucrânia reavivou instituições (União Europeia e NATO) e, com ela, os princípios e os valores do mundo livre e das democracias liberais. É certo que, em Kiev e em todas as outras cidades ucranianas, as bombas continuam a cair, mas esta união em torno da ideia de liberdade já constitui, em si mesma, uma derrota do ditador tresloucado.