Olá, bom-dia
Fake news? Consoante a perspetiva com que se encara a política, mais idealista ou mais maquiavélica, há quem as tome pelas regras do jogo e há quem as considere jogo sujo. Sobretudo desde a administração Trump que a expressão veio para ficar – reproduzida nas redes por bots e, infelizmente, também por pessoas de carne e osso (e, como tal, com a obrigação de pôr a cabecinha a funcionar, já agora). Há ainda quem, muito sensatamente, se oponha à utilização da palavra news, que deveria estar, apenas e só, reservada às notícias produzidas segundo os métodos jornalísticos, por profissionais encartados e, claro, obedientes a rigorosos códigos de conduta e de deontologia. Razões semelhantes são advogadas pelos opositores dos “factos alternativos”, na mirabolante aceção inventada por Kellyanne Conway, diretora de campanha e conselheira de Donald Trump: pois bem, se são “alternativos”, não são factos.