Olá, bom-dia
Seja bem-vindo a mais uma Arquivo VISÃO, a newsletter através da qual recuperamos, em exclusivo para os nossos assinantes, os melhores artigos publicados na VISÃO desde 1993. Neste fim de semana, recordamos um tema – que foi a capa da nossa edição de 12 de outubro de 2017, há quase quatro anos – sobre uma perspetiva menos conhecida do diplomata Aristides de Sousa Mendes, o qual durante três décadas exerceu funções ao serviço de Portugal e que, como é sabido, durante a II Guerra Mundial, ocupou o cargo de cônsul em Bordéus, emitindo milhares de vistos e, desta maneira, salvando milhares de vidas do Holocausto. Trata-se de um dos heróis da nossa História cujos princípios vale sempre a pena lembrar. E que, agora, a pouco mais de uma semana de se realizar uma cerimónia dedicada a Sousa Mendes no Panteão Nacional, ganham redobrada relevância. No próximo dia 19 de outubro, o diplomata português será homenageado na forma de um túmulo sem corpo, o que não implica a habitual transladação para o monumento onde já estão sepultadas outras figuras como Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro, Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner Andresen, Amália Rodrigues e Eusébio. Da autoria do grande-repórter José Plácido Júnior, Aristides de Sousa Mendes íntimo revela episódios inéditos da vida do cônsul, com base no testemunho de um dos seus 39 netos (39, sim, só com Maria Angelina, ou Gigi, a sua primeira mulher, Aristides teve 14 filhos). Assim, em 2017, António Moncada de Sousa Mendes escreveu um livro no qual registou as suas memórias (Aristides de Sousa Mendes – Memórias de um neto, com a chancela da Desassossego).