Hoje é feriado em Portugal, Ferragosto para os italianos, mas, como metade do País está a banhos, quase nem se dá por isso. Nesta newsletter – através da qual recordarmos, todas as quinzenas, em exclusivo para os nossos assinantes, os melhores artigos publicados na VISÃO nos últimos 28 anos –, lembramos Ernest Hemingway: escritor, jornalista, prémio Nobel da Literatura em 1954, homem de excessos, tanto na vida como na morte.
Cumprem-se agora 60 anos após a morte de Hemingway. Atormentado com a doença e a velhice, suicidou-se a 2 de julho de 1961, em Ketchum, no estado norte-americano do Idaho, na região das Montanhas Rochosas. Recuperamos um artigo de 15 de julho de 1999, publicado por ocasião do centenário do nascimento do escritor, então comemorado um pouco por todo o mundo como uma autêntica hemingwaymania. Na VISÃO, o assunto justificou um dossier de oito páginas com direito a “chamada de capa” (o que, na gíria jornalística, quer dizer um assunto merecedor de destaque na capa de uma revista ou na primeira página de um jornal) e assinado por dois dos escribas mais talentosos da casa: Ferreira Fernandes, então redator-principal da VISÃO, e o próprio diretor-fundador da revista, Carlos Cáceres Monteiro.