Islândia, Abril de 2010. Um insignificante vulcão num glaciar de nome impronunciável atira umas cinzas para o ar. Os cientistas dizem que é coisa pouca. Mas os aviões europeus deixam de poder voar. Sete milhões de pessoas que se preparavam para viajar em trabalho ou em férias, ou que queriam simplesmente regressar a casa, ficam retidas. Milhares de agricultores, no Quénia, vêem, de repente, a sua sobrevivência em risco. Em Israel, toneladas de flores são destruídas. Barack Obama falha o funeral do Presidente polaco. O cantor Mika cancela o concerto de Lisboa. Mangas e papaias desaparecem dos supermercados britânicos. A Nissan
reduz para metade a sua produção automóvel no Japão. A equipa do Barcelona é obrigada a fazer uma longa e fatigante viagem de autocarro para jogar com o Inter de Milão, de José Mourinho, para a Liga dos Campeões. E um hotel em Hong Kong triplica o preço dos seus quartos, em poucas horas.
Que raio! Mas o vulcão não era insignificante?
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