Depois do Belize, voltámos a encontrar o maravilhoso mar das Caraíbas na Costa Rica, na pequena vila piscatória de Cahuita que é conhecida e visitada pelo seu parque nacional que possui praias maravilhosas de mar turquesa e areia branca (1 a 4) emolduradas por uma exuberante floresta tropical (5), por sua vez cortada pelos rios Perezoso (6 e 7) e Suárez.
Também nós chegámos a Cahuita com o intuito de visitar o parque e para nosso grande deleite observámos inúmeras espécies de animais: duas preguiças (8), várias espécies de lagartos (9 e 10), macacos (11), pizotes (12), esquilos (13) e vários insetos (14).
Os animais vivem tranquilamente num habitat ainda virgem e bem protegido, de tal forma que não se assustam com a presença humana. O pizote passeou à nossa frente sem qualquer pudor e, inclusivamente, fomos assaltados por um grupo de macacos de cara branca; ao verem o nosso saco de praia, prontamente se dispuseram a descer das árvores para averiguar o conteúdo. Tal como previram, trazíamos bolachas que foram rapidamente usurpadas pelo grupo enquanto nos encontrávamos de costas a fotografar uma fêmea com a sua cria.
Passámos um excelente dia entre floresta e praias de sonho; destacamos a maravilhosa praia “Puerto Vargas”.
Quando saímos do parque nacional, enquanto estávamos a ver as flores bonitas (15) de um jardim de um restaurante, o dono, um italiano que mora a cerca de vinte anos na Costa Rica, convidou-nos a tomar uma cerveja e a dar um mergulho na sua piscina. Distraímo-nos, perdemos o autocarro e tivemos que caminhar 6 km até a cidade.
Antes de partirmos de Cahuita, não queríamos abdicar de visitar um pequeno mas interessante ranário que contava com várias espécies de rãs da região (quase todas altamente tóxicas) (16 e 17).
Não quisemos deixar de saborear a típica comida “caribeña” e por isso jantámos um peixe e camarão cozinhados em leite de coco acompanhado de arroz e plátanos.
Gostaríamos de permanecer mais uns dias em Cahuita, mas os preços caros que se praticavam na cidade fizeram-nos ir para Puerto Viejo de Talamanca. Esta é uma outra pequena vila piscatória à beira-mar com praias rochosas (18, 19 e 20) e onde os corais chegam até à orla, formando tranquilas piscinas naturais (21); ficámos a relaxar nestas poças, na companhia de muitos peixinhos, grande parte da tarde.
Dado que o hotel onde estávamos hospedados tinha cozinha, no caminho comprámos uns bonitos camarões e fizemos uma deliciosa pasta para o nosso jantar.
De Puerto Viejo de Talamanca seguimos para o Panamá; o primeiro destino neste país seria o arquipélago de Bocas del Toro.